Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
03/02/2007 - 10h00

Lula muda foco de discurso, do social à economia

Publicidade

PEDRO DIAS LEITE
da Folha de S.Paulo, em Brasília

Ao longo dos anos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mudou gradualmente o foco de sua mensagem ao Congresso Nacional, da preocupação com o "social" para a promessa de "crescimento" econômico.

Em 2003, quando enfrentava uma grave crise econômica, provocada pela situação frágil das contas do país e o temor do mercado financeiro ao governo petista, Lula falou 13 vezes a palavra "social". Na mensagem de ontem, fez apenas cinco menções.

Com o "crescimento", ocorreu o inverso. Lula tocou quatro vezes no tema em sua primeira mensagem ao Congresso. Depois foram duas em 2004 e três em 2005 e em 2006. Ontem, até pela palavra fazer parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), foram oito.

Já com a palavra "reformas" não apareceu ontem, de um recorde de dez no primeiro discurso.

Os discursos de Lula passam ao largo das crises --sejam elas Waldomiro Diniz (2004), mensalão (2005) ou aloprados (2006). A palavra "ética" não havia sido pronunciada em nenhum dos discursos, até ontem, quando apareceu quatro vezes. "Juntos, temos a oportunidade histórica de acionar um novo ciclo que engendre a distribuição ética da riqueza produzida neste País", dizia o texto numa das menções.

Lula deu maior importância à mensagem em 2003, no primeiro ano de governo. Foi a única oportunidade em que foi ao Congresso Nacional proferir o seu discurso mais longo.

Leia mais
  • Lula pede para Congresso acionar ciclo de "distribuição ética da riqueza"
  • Oposição promete dificultar tramitação do PAC no Congresso
  • Lula elogia prefeito de Campinas e diz que companheiro só de festa é "parasita"
  • Lula diz que não tem pressa para trocar ministros e minimiza racha na base

    Especial
  • Leia cobertura completa sobre o segundo mandato de Lula
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página