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05/02/2007 - 17h10

Chinaglia recua e adia discussão sobre aumento dos salários dos deputados

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

Ao contrário do que sinalizou na semana passada, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), negou nesta segunda-feira que vá propor nos próximos dias a votação do reajuste salarial dos deputados. O deputado recuou e disse que sugeriu, apenas, discutir o assunto "em breve".

"Esse aumento não vai ser discutido amanhã. Breve é breve, não é imediato. (...) Vai depender dos líderes, mas isso não é prioridade", afirmou.

O presidente da Câmara reconheceu que propôs votar a matéria "de imediato", mas disse que a decisão será tomada em conjunto pelos líderes partidários. "Eu vou propor aos líderes que reúnam suas bancadas, quero ouvir os líderes e vai a plenário. Mas isso não é prioridade", afirmou.

Em entrevista à Folha na semana passada, Chinaglia disse que colocaria o reajuste em votação na primeira semana após eleito "se a pauta da Casa permitir". Na ocasião, ele disse que pretendia colocar em votação o reajuste equivalente à correção da inflação --o que aumentaria os subsídios dos parlamentares dos atuais R$ 12,8 mil para R$ 16,5 mil.

A polêmica sobre o reajuste dos deputados teve o seu auge no final do ano passado, quando os parlamentares aprovaram a equiparação dos próprios salários ao teto do funcionalismo público --que é de R$ 24,5 mil. O STF (Supremo Tribunal Federal) barrou o reajuste e os deputados adiaram a discussão para 2007.

Chinaglia reiterou, na semana passada, que é favorável à equiparação dos salários ao teto. Mas negou que tenha defendido essa bandeira durante sua campanha à presidência da Câmara.

Prioridade

Segundo o deputado, a Câmara deve ter como prioridade nos próximos meses a votação das reformas política e tributária. Mas disse que ninguém pode criar a "ilusão" de que os temas terão rápida tramitação no Congresso.

"Penso em criar duas comissões especiais para tratar de um ou outro assunto. Não temos tempo a perder. São duas matérias complexas, demoradas", afirmou.

O presidente da Câmara também disse ser favorável à aprovação do voto aberto. A exemplo dos salários, no entanto, disse que a decisão de colocar a matéria em votação deve ser resultado de acordo com os líderes partidários. "Certos assuntos vão ser discutidos com líderes. Da minha parte, sem problemas", encerrou.

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