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05/02/2007
-
20h44
da Agência Folha
A greve dos professores da rede estadual de Alagoas ameaça deixar sem matrícula 35 mil alunos do ensino fundamental e médio. As escolas estaduais ficaram fechadas hoje no primeiro dia de matrículas. Em algumas escolas, houve reclamação dos pais.
"Alguns pais não gostaram de encontrar a escola fechada. Mas o sindicato [Sinteal] está orientando para fechar. Se uma escola começa a funcionar, o movimento perde a força", disse a professora Rosa Alexandre, diretora-adjunta da escola estadual Olvídio Edgar, na periferia de Maceió.
O governo prorrogou por tempo indeterminado o período de matrículas, previsto para encerrar na sexta-feira. Hoje, o comando de greve percorreu as escolas de Maceió para pedir aos diretores que não fizessem as matrículas.
Segundo Girlene Lázaro, presidente do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas), cerca de 15 das 135 escolas da capital estavam abertas.
Os professores estaduais estão em greve há 20 dias. Eles querem o pagamento integralmente do reajuste salarial aprovado em lei em 2006. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que não há dinheiro disponível.
O início das aulas da rede pública de Alagoas está previsto para o próximo dia 26, mas apenas para as escolas que já terminaram o ano letivo de 2006. Metade das 400 escolas estaduais de Alagoas não havia encerrado as aulas quando a greve começou.
De acordo com uma portaria do governo, as escolas que não começarem o ano letivo de 2007 no próximo dia 26 só voltarão às aulas em 2 de julho.
Falta de professor
Um dos motivos do atraso na conclusão do ano letivo em Alagoas é a falta de professor. Segundo a promotora Cecília Carnaúba, há um déficit de 3.600 professores.
O Ministério Público Estadual está discutindo com o governo uma saída. Caso a negociação não dê resultados, o Ministério Público irá ingressar na Justiça com uma ação civil pública para obrigar o Estado a contratar pessoal.
Na semana passada, o governo anunciou a contratação de 364 professores já concursados e de professores temporários.
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Greve impede alunos de fazer matrículas em Alagoas
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A greve dos professores da rede estadual de Alagoas ameaça deixar sem matrícula 35 mil alunos do ensino fundamental e médio. As escolas estaduais ficaram fechadas hoje no primeiro dia de matrículas. Em algumas escolas, houve reclamação dos pais.
"Alguns pais não gostaram de encontrar a escola fechada. Mas o sindicato [Sinteal] está orientando para fechar. Se uma escola começa a funcionar, o movimento perde a força", disse a professora Rosa Alexandre, diretora-adjunta da escola estadual Olvídio Edgar, na periferia de Maceió.
O governo prorrogou por tempo indeterminado o período de matrículas, previsto para encerrar na sexta-feira. Hoje, o comando de greve percorreu as escolas de Maceió para pedir aos diretores que não fizessem as matrículas.
Segundo Girlene Lázaro, presidente do Sinteal (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas), cerca de 15 das 135 escolas da capital estavam abertas.
Os professores estaduais estão em greve há 20 dias. Eles querem o pagamento integralmente do reajuste salarial aprovado em lei em 2006. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que não há dinheiro disponível.
O início das aulas da rede pública de Alagoas está previsto para o próximo dia 26, mas apenas para as escolas que já terminaram o ano letivo de 2006. Metade das 400 escolas estaduais de Alagoas não havia encerrado as aulas quando a greve começou.
De acordo com uma portaria do governo, as escolas que não começarem o ano letivo de 2007 no próximo dia 26 só voltarão às aulas em 2 de julho.
Falta de professor
Um dos motivos do atraso na conclusão do ano letivo em Alagoas é a falta de professor. Segundo a promotora Cecília Carnaúba, há um déficit de 3.600 professores.
O Ministério Público Estadual está discutindo com o governo uma saída. Caso a negociação não dê resultados, o Ministério Público irá ingressar na Justiça com uma ação civil pública para obrigar o Estado a contratar pessoal.
Na semana passada, o governo anunciou a contratação de 364 professores já concursados e de professores temporários.
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