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06/02/2007
-
11h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A exemplo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), preferiu usar a diplomacia ao invés de polemizar com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, sobre o reajuste salarial de deputados e senadores. Chinaglia disse nesta terça-feira que ouviu os comentários de Mello mas não vai "responder a quem quer que seja".
"É claro que algum deputado pode convidar o ministro aqui na Câmara e fazer o desejo do ministro, que parece ter lançado um desafio, mas não é para mim", disse.
Recém-empossado na presidência da Câmara, Chinaglia afirmou que pretende se relacionar com o Poder Judiciário "da melhor maneira em um diálogo sereno e permanente".
Mello desafiou os parlamentares a trocarem de salários com ele nesta segunda-feira, numa resposta à ameaça da Câmara de congelar os salários dos ministros até que o Legislativo equipare seus vencimentos ao dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Enquanto os ministros do STF ganham R$ 24.500, os parlamentares recebem por mês R$ 12.847,20.
Chinaglia reiterou que o reajuste de deputados e senadores não é prioridade para o Congresso neste momento. Mas afirmou que vai informar os líderes partidários para que "façam uma reflexão" sobre a melhor proposta de reajuste.
O presidente da Câmara é favorável à correção dos salários com base nas perdas da inflação dos últimos três anos, o que elevaria os subsídios dos parlamentares para R$ 16.500.
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da Folha Online, em Brasília
A exemplo do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), preferiu usar a diplomacia ao invés de polemizar com o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Marco Aurélio Mello, sobre o reajuste salarial de deputados e senadores. Chinaglia disse nesta terça-feira que ouviu os comentários de Mello mas não vai "responder a quem quer que seja".
"É claro que algum deputado pode convidar o ministro aqui na Câmara e fazer o desejo do ministro, que parece ter lançado um desafio, mas não é para mim", disse.
Recém-empossado na presidência da Câmara, Chinaglia afirmou que pretende se relacionar com o Poder Judiciário "da melhor maneira em um diálogo sereno e permanente".
Mello desafiou os parlamentares a trocarem de salários com ele nesta segunda-feira, numa resposta à ameaça da Câmara de congelar os salários dos ministros até que o Legislativo equipare seus vencimentos ao dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Enquanto os ministros do STF ganham R$ 24.500, os parlamentares recebem por mês R$ 12.847,20.
Chinaglia reiterou que o reajuste de deputados e senadores não é prioridade para o Congresso neste momento. Mas afirmou que vai informar os líderes partidários para que "façam uma reflexão" sobre a melhor proposta de reajuste.
O presidente da Câmara é favorável à correção dos salários com base nas perdas da inflação dos últimos três anos, o que elevaria os subsídios dos parlamentares para R$ 16.500.
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