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08/02/2007 - 10h45

Aécio anuncia novo choque de gestão em Minas Gerais

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ISADORA CAMARGOS
da Agência Folha, em Belo Horizonte

O governador tucano Aécio Neves (MG) anunciou ontem, durante a primeira reunião Gerencial do Governo do Estado, o "choque de gestão 2ª geração".

"Choque de gestão" é como o governo Aécio batizou a reforma que introduziu processos de metas e avaliações no serviço público de Minas. Na reunião de ontem, 37 dias após o início do segundo mandato do tucano, cada secretário recebeu um "Caderno de Desafios e Prioridades e de Compromissos", que relaciona as principais metas do governo.

Mesmo sem divulgar os atuais índices nem os das metas, o governador comemorou os resultados. "Minas Gerais, muito provavelmente, não tem o melhor governador do Brasil, mas, certamente, tem a melhor equipe da administração pública de todos os Estados brasileiros."

Cada secretário deve montar um plano de resultados que será apresentado no dia 30 de março. Eles devem estabelecer as metas até 2010, quando termina o mandato de Aécio Neves, e, ainda, definir os "projetos estruturadores" para 2023, quando se completa 20 anos do início do governo do tucano.

O cumprimento de cada meta estabelecida implicará o ganho de algum benefício, que pode ser até uma bonificação salarial para os funcionários envolvidos.

Segundo mandato

Nessa nova etapa do "choque de gestão", que contém as metas do segundo mandato, foram definidas 11 áreas de resultados e uma meta prioritária para cada uma delas.

Melhorar a qualidade da educação é uma das áreas. De acordo com o último Atlas da Educação do governo, referente ao ano de 2004, dos 810 municípios mineiros avaliados, 575 apresentaram o índice de qualidade do aprendizado dos alunos que concluíram o ensino médio inferior a 0,6, o que seria o valor mínimo desejado.

As outras dez metas prioritárias são aumentar a taxa de conclusão do ensino médio, ampliar a taxa média de investimento, induzir a participação do investimento privado em pesquisa, reduzir a taxa de mortalidade infantil, melhorar as condições da malha rodoviária, investir em responsabilidade social, reduzir o número de internações e aumentar o atendimento ambulatorial, reduzir a taxa de homicídios, reduzir o percentual de pessoas pobres e aumentar a qualidade da água do rio das Velhas.

Em agosto do ano passado, reportagem da Folha mostrou que o governo Aécio usou artifícios nas prestações de contas de 2003 e 2004 para esconder a não-aplicação de recursos em serviços de saúde. O governo mineiro respondeu que obedeceu resolução do TCE sobre gastos em saúde e que as contas foram aprovadas.

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