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08/02/2007 - 11h58

PFL aprova mudança de nome para PD em busca de mais poder

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

A Executiva Nacional do PFL aprovou nesta quinta-feira a mudança de nome do partido --que passará a se chamar PD (Partido Democrata). A decisão ainda precisa ser referendada em convenção extraordinária do partido, em 28 de março. Somente a partir dessa data é que o partido trocará oficialmente de nome.

Sergio Lima/Folha Imagem
Jorge Bornhausen, presidente do PFL, que vai se chamar PD
Jorge Bornhausen, presidente do PFL, que vai se chamar PD
A mudança da sigla é o primeiro passo para a refundação da legenda, que completou 22 anos de criação neste ano. O segundo passo será a renovação no comando da legenda. O presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen (SC), que deixará o cargo, defende que seu substituto seja um jovem. "Partimos para uma nova etapa de busca de poder. A maioria da comissão executiva deve ser formada por jovens que possam tocar o partido por mais 20 anos", disse.

Estão cotados para suceder Bornhausen os deputados Rodrigo Maia (RJ), 37, e ACM Neto (BA), 28, mas os nomes não foram discutidos na reunião de hoje. A decisão sobre o novo comando do PFL será tomada no dia 28 de março.

O novo presidente assume interinamente até dezembro, quando haverá o congresso nacional do partido. Em março também deve ser criado o conselho político do partido, que irá abrigar dirigentes como Bornhausen, que estão abrindo espaço para os mais jovens.

O objetivo do PFL com a refundação é atrair novos quadros para o partido. Nas eleições de 2006, foram eleitos 65 deputados e apenas um governador --José Roberto Arruda, do Distrito Federal. Bornhausen disse que a idéia é buscar novos quadros nos Estados.

O primeiro desafio a ser enfrentado é a eleição municipal de 2008. O PFL quer ter candidatos em todos os municípios com mais de cem mil habitantes. A próxima etapa é a disputa presidencial de 2010. Bornhausen indicou que a intenção do partido é ter vôo solo na disputa pela sucessão do presidente Lula.

"O PFL não se afastou de buscar o poder. Tivemos frustrações nos últimos anos, com a morte de Luiz Eduardo Magalhães, a saída de Roseana Sarney da disputa e depois do César Maia, que teve a candidatura metralhada pelo governo", afirmou. Foram essas circunstâncias, entre outras, segundo ele, que levaram o partido a se aliar ao PSDB nas eleições presidenciais passadas.

O discurso do novo PD será tão enfático nas críticas ao governo como o PFL. Conforme Bornhausen, quem não quiser assumir a bandeira de "expor as mentiras convenientes do governo" terá que buscar outro partido para se abrigar. "Já adotamos uma posição clara quanto a perder quadros. Enfrentamos uma lipoaspiração pelo mensalão e, evidentemente, que quem quiser fazer negócios, cargos, emendas liberadas e novos mensalões, a porta está aberta", disse.

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