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08/02/2007
-
19h07
da Folha Online
A eleição do ex-ministro Antonio Palocci como deputado federal (PT-SP) determinou a subida do inquérito sobre a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa para o STF (Supremo Tribunal Federal). A Justiça Federal confirmou que o processo já saiu da 10ª Vara Federal nesta semana.
O inquérito provocou a saída do então ministro da Fazenda e "homem forte" Palocci do governo. Os dados bancários do caseiro vazaram para a internet, logo após a participação do caseiro à CPI dos Bingos. Em seu depoimento, Francenildo disse ter visto Palocci na mansão usada em Brasília por lobistas para fechar negócios suspeitos e promover festas com prostitutas. O ministro havia negado por diversas vezes ter freqüentado essa casa.
A Polícia Federal entrou no caso para investigar o vazamento e tomou o depoimento do então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. O executivo disse à PF que entregou o extrato de Francenildo para Palocci no dia 16 de março --um dia antes da publicação dos dados na imprensa, no início de março de 2006.
Ainda que Mattoso tenha assumido sozinho a responsabilidade pela extração dos dados bancários de Francenildo, a posição do ministro ficou insustentável e ele pediu afastamento do cargo, no dia 27 daquele mês.
A PF indiciou o ex-ministro Antonio Palocci por quatro crimes: quebra de sigilo bancário e funcional, prevaricação e denunciação caluniosa. Mattoso foi indiciado por quebra de sigilo bancário e funcional. A PF também pediu o indiciamento do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de comunicação de Palocci, por violação de sigilo bancário.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ex-ministro Antonio Palocci
Inquérito sobre violação do sigilo de caseiro vai para STF
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A eleição do ex-ministro Antonio Palocci como deputado federal (PT-SP) determinou a subida do inquérito sobre a violação do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa para o STF (Supremo Tribunal Federal). A Justiça Federal confirmou que o processo já saiu da 10ª Vara Federal nesta semana.
O inquérito provocou a saída do então ministro da Fazenda e "homem forte" Palocci do governo. Os dados bancários do caseiro vazaram para a internet, logo após a participação do caseiro à CPI dos Bingos. Em seu depoimento, Francenildo disse ter visto Palocci na mansão usada em Brasília por lobistas para fechar negócios suspeitos e promover festas com prostitutas. O ministro havia negado por diversas vezes ter freqüentado essa casa.
A Polícia Federal entrou no caso para investigar o vazamento e tomou o depoimento do então presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso. O executivo disse à PF que entregou o extrato de Francenildo para Palocci no dia 16 de março --um dia antes da publicação dos dados na imprensa, no início de março de 2006.
Ainda que Mattoso tenha assumido sozinho a responsabilidade pela extração dos dados bancários de Francenildo, a posição do ministro ficou insustentável e ele pediu afastamento do cargo, no dia 27 daquele mês.
A PF indiciou o ex-ministro Antonio Palocci por quatro crimes: quebra de sigilo bancário e funcional, prevaricação e denunciação caluniosa. Mattoso foi indiciado por quebra de sigilo bancário e funcional. A PF também pediu o indiciamento do jornalista Marcelo Netto, ex-assessor de comunicação de Palocci, por violação de sigilo bancário.
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