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09/02/2007 - 20h38

Lula e Wagner enfrentam constrangimento em inauguração de fábrica

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LUIZ FRANCISCO
da Agência Folha, em Feira de Santana

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador da Bahia, o também petista Jaques Wagner, sofreram um constrangimento nesta sexta-feira durante a inauguração de uma fábrica da Nestlé em Feira de Santana (108 km de Salvador). Em discurso ao lado do presidente e de Wagner, o prefeito da cidade, José Ronaldo (PFL), creditou ao ex-governador Paulo Souto (PFL) os méritos pela instalação da fábrica na Bahia.

O prefeito agradeceu ao presidente pelos investimentos realizados na Bahia, mas depois acrescentou: "Agradeço ainda mais ao governador Paulo Souto pela inauguração da fábrica. Ninguém trabalhou mais para trazer esta unidade do que meu amigo Paulo Souto e isso tem que ser dito por uma questão de justiça."

Constrangido, Jaques Wagner, que derrotou Souto na última eleição, reconheceu o trabalho do seu antecessor. "O governo passado trabalhou bem e trouxe a Nestlé para a Bahia. Eu apenas dei sorte de ganhar as eleições e participar da inauguração da fábrica."

Auspicioso

Lula disse que o Brasil vive um momento "auspicioso" para a captação de recursos externos e internos e que não existe a possibilidade de o país "jogar fora" a chance de crescer de forma vigorosa, "como já jogamos tantas vezes em nossa história".

"A história do Brasil é cheia de momentos auspiciosos em que a gente dormia achando que estava tudo certo, mas depois acordava de manhã com mudanças bruscas na economia, quando os empresários e o país perdiam e os trabalhadores eram as grandes vítimas", disse Lula.

"Nós estamos vivendo um momento na economia brasileira, em que eu posso olhar na cara de cada um de vocês, empresários, políticos e trabalhadores, e dizer [que] não há momento na história econômica do Brasil em que a gente esteja vivendo um momento tão auspicioso para que a gente possa atrair investimentos, seja do capital interno, seja do capital externo."

Em seguida, fez várias perguntas. "Quantas pessoas acreditavam há quatro anos que chegaríamos em 2007 com US$ 92 bilhões de reservas? Quantas pessoas acreditavam que nós poderíamos chegar a US$ 140 bilhões de exportação e a um superávit da balança comercial de US$ 47 bilhões?"

Depois, o presidente defendeu o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e disse que o projeto apresentado há menos de três semanas tem "cabeça, tronco e membros, dia para começar e dia para terminar".

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