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12/02/2007
-
18h47
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Quatro partidos aliados do governo firmaram um pacto de "boa convivência" para evitar atritos na reforma ministerial. O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), deve coordenar o "grupo de trabalho" que tem como objetivo colocar no papel as pastas pleiteadas por cada uma desses partidos para evitar que os demais briguem por ela. O PT ficou de fora do grupo --que reúne PP, PMDB, PR e PTB.
Segundo a Folha Online apurou, o objetivo é evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não mexa nas pastas que tiverem sendo disputadas por mais de um partido para evitar rachas na coalizão. Nesse caso, perdem todos. Ou ainda, Lula decide pode adiar novamente.
A "aliança estratégica" entre os quatro partidos deve garantir, por exemplo, o Ministério das Cidades ao PP. A pasta é cobiçada por todos os partidos da coalizão, inclusive o PMDB, que incluiu o ministério entre as que gostaria de ocupar.
"Se o presidente Lula confirmar que será do PP não vou entrar nessa disputa. Não vamos colidir com os partidos aliados, senão comprometemos a coalizão", afirmou o líder do PMDB.
"Nós queremos estabelecer um modus vivendi para que a reforma não provoque arranhões na base", disse o líder do PP na Câmara, deputado Mário Negromonte (BA).
O próprio presidente teria sinalizado na reunião que teve hoje com dirigentes do PMDB para discutir a composição do segundo governo que não irá tirar um ministério de um partido para dar a outro. Neste sentido, o PMDB deve ocupar pastas que estão "disponíveis" --como os Ministérios da Saúde e da Integração Nacional.
Os dois ministérios são comandados pelos secretários-executivos desde que os titulares deixaram as pastas para disputar as eleições do ano passado. Em relação ao Ministério da Educação, Lula tem feito feito elogios rasgados ao ministro Fernando Haddad nas reuniões com partidos aliados num indicativo de que deve mantê-lo na pasta.
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Partidos firmam "aliança" para não se chocarem na reforma ministerial
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da Folha Online, em Brasília
Quatro partidos aliados do governo firmaram um pacto de "boa convivência" para evitar atritos na reforma ministerial. O líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (RN), deve coordenar o "grupo de trabalho" que tem como objetivo colocar no papel as pastas pleiteadas por cada uma desses partidos para evitar que os demais briguem por ela. O PT ficou de fora do grupo --que reúne PP, PMDB, PR e PTB.
Segundo a Folha Online apurou, o objetivo é evitar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não mexa nas pastas que tiverem sendo disputadas por mais de um partido para evitar rachas na coalizão. Nesse caso, perdem todos. Ou ainda, Lula decide pode adiar novamente.
A "aliança estratégica" entre os quatro partidos deve garantir, por exemplo, o Ministério das Cidades ao PP. A pasta é cobiçada por todos os partidos da coalizão, inclusive o PMDB, que incluiu o ministério entre as que gostaria de ocupar.
"Se o presidente Lula confirmar que será do PP não vou entrar nessa disputa. Não vamos colidir com os partidos aliados, senão comprometemos a coalizão", afirmou o líder do PMDB.
"Nós queremos estabelecer um modus vivendi para que a reforma não provoque arranhões na base", disse o líder do PP na Câmara, deputado Mário Negromonte (BA).
O próprio presidente teria sinalizado na reunião que teve hoje com dirigentes do PMDB para discutir a composição do segundo governo que não irá tirar um ministério de um partido para dar a outro. Neste sentido, o PMDB deve ocupar pastas que estão "disponíveis" --como os Ministérios da Saúde e da Integração Nacional.
Os dois ministérios são comandados pelos secretários-executivos desde que os titulares deixaram as pastas para disputar as eleições do ano passado. Em relação ao Ministério da Educação, Lula tem feito feito elogios rasgados ao ministro Fernando Haddad nas reuniões com partidos aliados num indicativo de que deve mantê-lo na pasta.
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