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15/02/2007
-
21h12
MARI TORTATO
da Agência Folha, em Curitiba
O presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), descartou nesta quinta-feira a possibilidade de integrar a equipe do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afastou especulações de que é cotado para ministro da Justiça, dizendo que nem sequer foi sondado por Lula.
''Sou da área jurídica e [por isso] as pessoas lembram do meu nome para o Ministério da Justiça, mas não sou candidato a ministro. Sou candidato à presidência do PMDB'', disse.
''Me dou tão bem na presidência do PMDB e no Legislativo que prefiro continuar na presidência do partido e no Legislativo'', acrescentou.
Pessoas ligadas a Lula têm dito que o presidente cogitou atrair Temer para o governo e abrir caminho para a candidatura do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, um aliado seu, à presidência do PMDB.
Em campanha pela reeleição em Curitiba, Temer disse que se empenha para formar uma chapa de consenso, mas que se submeterá à disputa interna, se for preciso. A eleição será em março.
''Com Nelson Jobim nós faremos um acordo'', respondeu, sinalizando para um composição, quando perguntado sobre a possibilidade de enfrentar Jobim.
O presidente do PMDB viaja aos Estados apresentando como trunfo da candidatura à reeleição a condução do acordo que levou seu partido à coalizão com o governo.
''Acho que o PMDB prestou um serviço ao país. Sem o PMDB seria muito difícil governar.'' Ele lembrou que os votos do bloco encabeçado pelo PMDB são fundamentais para o governo nas votações do Congresso.
''A unidade [do partido] eu diria até que já foi feita. O que é preciso agora é levá-la com muito cuidado para que não haja rompimento'', disse, ao se referir às divisões históricas do partido.
Temer também apresentou o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), com um pré-candidato a presidente da República em 2010. ''Requião tem renome nacional. Acho fácil levar o nome dele'', disse, afirmando ter insistido com Requião para que fosse para a disputa já na eleição passada.
''Até o presidente Lula tem dito, curiosamente, que o próximo candidato sairá da coalizão'', disse, sobre as chances de o PMDB bancar um nome da sigla.
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da Agência Folha, em Curitiba
O presidente nacional do PMDB, Michel Temer (SP), descartou nesta quinta-feira a possibilidade de integrar a equipe do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afastou especulações de que é cotado para ministro da Justiça, dizendo que nem sequer foi sondado por Lula.
''Sou da área jurídica e [por isso] as pessoas lembram do meu nome para o Ministério da Justiça, mas não sou candidato a ministro. Sou candidato à presidência do PMDB'', disse.
''Me dou tão bem na presidência do PMDB e no Legislativo que prefiro continuar na presidência do partido e no Legislativo'', acrescentou.
Pessoas ligadas a Lula têm dito que o presidente cogitou atrair Temer para o governo e abrir caminho para a candidatura do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, um aliado seu, à presidência do PMDB.
Em campanha pela reeleição em Curitiba, Temer disse que se empenha para formar uma chapa de consenso, mas que se submeterá à disputa interna, se for preciso. A eleição será em março.
''Com Nelson Jobim nós faremos um acordo'', respondeu, sinalizando para um composição, quando perguntado sobre a possibilidade de enfrentar Jobim.
O presidente do PMDB viaja aos Estados apresentando como trunfo da candidatura à reeleição a condução do acordo que levou seu partido à coalizão com o governo.
''Acho que o PMDB prestou um serviço ao país. Sem o PMDB seria muito difícil governar.'' Ele lembrou que os votos do bloco encabeçado pelo PMDB são fundamentais para o governo nas votações do Congresso.
''A unidade [do partido] eu diria até que já foi feita. O que é preciso agora é levá-la com muito cuidado para que não haja rompimento'', disse, ao se referir às divisões históricas do partido.
Temer também apresentou o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), com um pré-candidato a presidente da República em 2010. ''Requião tem renome nacional. Acho fácil levar o nome dele'', disse, afirmando ter insistido com Requião para que fosse para a disputa já na eleição passada.
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