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21/02/2007
-
10h06
CRISTIANO MACHADO
colaboração para a Folha de S.Paulo, em Presidente Prudente
A Polícia Militar detectou a chegada de mais sem-terra em áreas invadidas no oeste de São Paulo desde domingo, quando uma parte do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), dirigida por José Rainha Jr., e agricultores ligados a sindicatos controlados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) deram início a uma onda de invasões.
Até o final da tarde de anteontem, os grupos promoveram 13 invasões de fazendas no Pontal do Paranapanema e Alta Paulista. Segundo MST e CUT, o objetivo é cobrar agilidade na reforma agrária no Estado.
Segundo plantonistas da PM, os sem-terra engrossaram as invasões em ao menos 7 das 13 áreas. Em cinco, o número de acampados subiu de cerca de 200 para cerca de 350.
Organizadores das ações dizem que foram mobilizadas cerca de 2.000 pessoas. A PM não confirma. As fazendas onde o número de sem-terra subiu foram a Santo Antônio, em Piquerobi; Pederneiras e Santa Tereza, em Presidente Venceslau; e Iaras, e Nossa Senhora Aparecida, em Euclides da Cunha Paulista. Em duas, a PM não soube fazer estimativas.
A corporação monitora as áreas invadidas com um grupo de inteligência, com homens sem uniforme e carros descaracterizados. A finalidade é identificar os invasores. Outro grupo, uniformizado, faz a patrulha para prevenir conflitos.
A partir de hoje, quando termina o recesso nos fóruns, advogados de fazendeiros vão ingressar com pedidos de liminar de reintegração de posse.
Rainha Jr. disse que vai pedir hoje audiência com o governador José Serra (PSDB), o secretário da Justiça, Luiz Antonio Marrey, e o diretor-executivo do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), Gustavo Ungaro. Ele disse que irá propor um "pacto" ao governo para suspender as invasões em troca da criação de assentamentos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o MST
Cresce número de sem-terra em invasões em SP, diz PM
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colaboração para a Folha de S.Paulo, em Presidente Prudente
A Polícia Militar detectou a chegada de mais sem-terra em áreas invadidas no oeste de São Paulo desde domingo, quando uma parte do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), dirigida por José Rainha Jr., e agricultores ligados a sindicatos controlados pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) deram início a uma onda de invasões.
Até o final da tarde de anteontem, os grupos promoveram 13 invasões de fazendas no Pontal do Paranapanema e Alta Paulista. Segundo MST e CUT, o objetivo é cobrar agilidade na reforma agrária no Estado.
Segundo plantonistas da PM, os sem-terra engrossaram as invasões em ao menos 7 das 13 áreas. Em cinco, o número de acampados subiu de cerca de 200 para cerca de 350.
Organizadores das ações dizem que foram mobilizadas cerca de 2.000 pessoas. A PM não confirma. As fazendas onde o número de sem-terra subiu foram a Santo Antônio, em Piquerobi; Pederneiras e Santa Tereza, em Presidente Venceslau; e Iaras, e Nossa Senhora Aparecida, em Euclides da Cunha Paulista. Em duas, a PM não soube fazer estimativas.
A corporação monitora as áreas invadidas com um grupo de inteligência, com homens sem uniforme e carros descaracterizados. A finalidade é identificar os invasores. Outro grupo, uniformizado, faz a patrulha para prevenir conflitos.
A partir de hoje, quando termina o recesso nos fóruns, advogados de fazendeiros vão ingressar com pedidos de liminar de reintegração de posse.
Rainha Jr. disse que vai pedir hoje audiência com o governador José Serra (PSDB), o secretário da Justiça, Luiz Antonio Marrey, e o diretor-executivo do Itesp (Instituto de Terras do Estado de São Paulo), Gustavo Ungaro. Ele disse que irá propor um "pacto" ao governo para suspender as invasões em troca da criação de assentamentos.
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