Publicidade
Publicidade
23/02/2007
-
13h05
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que está "revendo" sua promessa de campanha de analisar com "brevidade" o aumento salarial dos deputados. Segundo Chinaglia, esse assunto não está em pauta na Casa e se vier a ser discutido terá sua oposição. "Brevidade é brevidade e estou revendo isso. Pode ser um pouco mais elástica", afirmou ele.
Na próxima semana, Chinaglia reúne pela primeira vez a Mesa Diretora da Câmara, responsável por discutir o reajuste salarial dos deputados. Ele negou, no entanto, que o assunto reajuste esteja na pauta da Mesa. "Se alguém colocá-lo, direi que sou contra, que este não é o momento de entrar na pauta", afirmou.
Os deputados cobram de Chinaglia a discussão sobre o reajuste, que ficou parada no Congresso desde o final do ano passado. A maioria dos parlamentares defende a correção dos salários com base na inflação acumulada dos últimos três anos, o que elevaria os subsídios dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.500.
Alguns deputados, no entanto, insistem na equiparação dos salários de parlamentares aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que somam R$ 24.500. A equiparação foi proposta no ano passado, mas acabou retirada de pauta no Congresso após ser derrubada pelo STF.
Chinaglia disse que vai analisar duas propostas de reajuste salarial encomendadas pela antiga Mesa Diretora da Casa --uma que foi elaborada por técnicos da Câmara outra pela Fundação Getúlio Vargas. No entanto, ele afirmou que essas propostas foram feitas com base na equiparação salarial --cenário que por enquanto está descartado pelo atual presidente da Casa.
Verba de gabinete
Chinaglia negou, ainda, que esteja analisando o aumento da verba de gabinete dos deputados, que hoje chega a R$ 50 mil. A promessa teria sido feita também durante a sua campanha para a presidência da Câmara. "Nunca pensei nisso", afirmou.
Leia mais
Chinaglia evita polêmica salarial e pede debate sereno com Judiciário
Renan diz que não deixará declarações de Mello descambarem para crise
Chinaglia recua e adia discussão sobre aumento dos salários dos deputados
Em debate, candidatos à presidência da Câmara defendem reajuste pela inflação
PT teme perder 1.200 cargos com reforma
Livro "Políticos do Brasil" mostra evolução do patrimônio dos deputados
Especial
Leia cobertura completa sobre o segundo mandato do governo Lula
Chinaglia diz que não vai colocar reajuste de deputados na pauta de votação
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que está "revendo" sua promessa de campanha de analisar com "brevidade" o aumento salarial dos deputados. Segundo Chinaglia, esse assunto não está em pauta na Casa e se vier a ser discutido terá sua oposição. "Brevidade é brevidade e estou revendo isso. Pode ser um pouco mais elástica", afirmou ele.
Na próxima semana, Chinaglia reúne pela primeira vez a Mesa Diretora da Câmara, responsável por discutir o reajuste salarial dos deputados. Ele negou, no entanto, que o assunto reajuste esteja na pauta da Mesa. "Se alguém colocá-lo, direi que sou contra, que este não é o momento de entrar na pauta", afirmou.
Os deputados cobram de Chinaglia a discussão sobre o reajuste, que ficou parada no Congresso desde o final do ano passado. A maioria dos parlamentares defende a correção dos salários com base na inflação acumulada dos últimos três anos, o que elevaria os subsídios dos atuais R$ 12.847,20 para R$ 16.500.
Alguns deputados, no entanto, insistem na equiparação dos salários de parlamentares aos dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), que somam R$ 24.500. A equiparação foi proposta no ano passado, mas acabou retirada de pauta no Congresso após ser derrubada pelo STF.
Chinaglia disse que vai analisar duas propostas de reajuste salarial encomendadas pela antiga Mesa Diretora da Casa --uma que foi elaborada por técnicos da Câmara outra pela Fundação Getúlio Vargas. No entanto, ele afirmou que essas propostas foram feitas com base na equiparação salarial --cenário que por enquanto está descartado pelo atual presidente da Casa.
Verba de gabinete
Chinaglia negou, ainda, que esteja analisando o aumento da verba de gabinete dos deputados, que hoje chega a R$ 50 mil. A promessa teria sido feita também durante a sua campanha para a presidência da Câmara. "Nunca pensei nisso", afirmou.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice