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23/02/2007 - 15h49

Berzoini diz que Marta Suplicy pode ser aproveitada "em qualquer cargo"

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da Folha Online

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, afirmou hoje que considera Marta Suplicy um "quadro nacional", "que pode ser aproveitado em qualquer quadro do governo", em uma reação à notícia do Blog do Josias de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva avisou que a ex-prefeita deve ficar fora da composição do novo ministério.

Na segunda-feira, a Executiva do PT vai se reunir para discutir um "pacote de sugestões" de governabilidade, que será apresentado ao presidente Lula em audiência a ser marcada ainda na semana que vem. Nesse pacote, o partido vai apresentar indicações de nomes para cargos no segundo mandato, principalmente para as pastas em que a legenda já detém alguma participação.

O dirigente petista evitou defender de forma direta a indicação de Marta pelo partido e de que esse assunto seria resolvido de forma oficial na reunião da Executiva da legenda.

Berzoini também chamou de "exercício de futurologia" a notícia do Blog e que considerava "inverossímil" a informação de que o presidente teria comentado a exclusão da ex-prefeita do novo ministério.

A composição do novo quadro ministerial é a mais recente "dor de cabeça" do presidente Lula, pressionado pelos partidos da base aliada em disputa por espaço no governo. Lula e seu partido têm se envolvido num cabo de guerra, principalmente por conta da possível indicação da ex-prefeita de São Paulo para o Ministério da Educação.

Marta faz parte de uma das correntes políticas mais fortes do PT e há expectativa de que a Executiva, na reunião da semana que vem, confirme seu nome como parte da "cota" da legenda para o novo ministério. Em paralelo, o presidente Lula tem sinalizado por repetidas vezes que tem interesse em manter o atual titular da Educação, Fernando Haddad, no cargo.

O atual ministro está envolvido na preparação de um grande pacote de projetos --já apelidado por alguns de "PAC da Educação"-- e que deve ser divulgado no mês que vem.

A reunião da Executiva ainda pode render mais pressão sobre o presidente. O "pacote" da governabilidade a ser discutido pelos petistas ainda inclui sugestões para o Banco Central, área que tem sido alvo de ataques constantes de várias correntes políticas da legenda.

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