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23/02/2007 - 19h23

Cabral reúne governadores do PMDB para buscar apoio para Jobim

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), vai reunir os sete governadores do PMDB na terça-feira na capital fluminense para discutir a disputa entre Michel Temer e Nelson Jobim pela presidência do partido. Cabral defende o nome do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) para o comando do PMDB, mas grande parte dos integrantes da bancada do Rio na Câmara trabalha pela reeleição de Temer.

O Rio de Janeiro é cobiçado pelos dois candidatos uma vez que o Estado é o maior "colégio eleitoral do PMDB", com 77 integrantes do partido com direito a voto na convenção nacional do partido --marcada para 11 de março. Além do encontro com os governadores, Cabral terá reuniões em separado com Temer e Jobim nesta segunda-feira.

O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirma que Temer tem "larga vantagem" no Rio, mesmo com o apoio declarado do governador para Jobim. "A bancada do Rio de Janeiro na Câmara está fechada, em sua maioria, com a candidatura do Temer. O governador respeita a posição da bancada, mesmo tendo declarado seu apoio ao Jobim", disse o deputado.

O grupo de Temer garante que o candidato tem o apoio dos governadores Paulo Hartung (ES), Luiz Henrique da Silveira (SC) e André Puccinelli (MS). Já os aliados de Jobim contam com a adesão de Cabral, Eduardo Braga (AM) e Marcelo Miranda (TO) à candidatura do ex-presidente do STF. Temer também busca o apoio de Roberto Requião (PR), com quem esteve reunido na semana passada, embora o governador não tenha declarado publicamente apoio a nenhum dos dois candidatos.

Temer e Jobim vão usar as próximas semanas para buscar votos para convenção. Além do Rio de Janeiro, os dois peemedebistas miram Estados como Minas Gerais, com 66 votos na convenção, Paraná, com 65 votos, e o Ceará, com 50 votos no partido. No total, 553 peemedebistas vão escolher o novo presidente da legenda, somando ao todo 782 votos --já que alguns integrantes ocupam mais de uma função no partido e, por isso, têm direito a votar mais de uma vez.

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