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26/02/2007
-
09h37
PEDRO DIAS LEITEM
da Folha de S.Paulo, em Brasília
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online
O Palácio do Planalto e a OAB consideraram "positiva" a decisão do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), de colocar em pauta a reforma política. A OAB, contudo, criticou o modo com que o deputado encaminhou a discussão.
Chinaglia anunciou na sexta-feira que iria colocar o assunto em pauta, o que significa que a reforma, em tese, poderia ser votada já nesta semana. A OAB e o Palácio do Planalto ainda terão uma reunião amanhã para fechar um documento que será enviado ao Congresso.
Como o texto deve ser apresentado aos partidos que apóiam o governo e depois aos líderes da oposição, a proposta pode levar algumas semanas para chegar ao Legislativo.
Os três principais pontos, para o governo, são a fidelidade partidária, o financiamento público de campanhas e o voto em lista (em que a sigla decide, pela ordem, quais políticos gostaria de ver eleitos e o eleitor vota apenas no partido).
Chinaglia tomou a decisão sem consultar os líderes das bancadas dos partidos.
"É um tema difícil, árduo, mas está dado o recado de que em algum momento vamos votar", afirmou o presidente da Câmara, na sexta-feira.
"Equívoco"
Apesar de considerar positiva a nova discussão, a OAB não gostou de ver suas futuras propostas tratadas por Chinaglia como "meras sugestões".
"É um raciocínio totalmente equivocado. Esqueceu o deputado Chinaglia que a Câmara dos Deputados tem como razão de ser escutar a população, escutar o povo", disse o presidente da entidade, Cezar Britto, em entrevista à rádio CBN.
Apesar da crítica a Chinaglia, Britto considerou positiva a retomada da discussão.
A proposta da OAB abrange o fim da reeleição, fidelidade partidária, mais transparência dos gastos públicos, convocação de plebiscitos e referendos pela sociedade e limitação do acesso de partidos "nanicos" aos recursos do fundo partidário.
A entidade propõe também redução do mandato de senadores de oito para quatro anos, financiamento de campanha e mudanças na regra de definição de suplentes.
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Especial
Leia o que já foi publicado sobre reforma política
OAB critica Chinaglia por reforma política
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da Folha de S.Paulo, em Brasília
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online
O Palácio do Planalto e a OAB consideraram "positiva" a decisão do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), de colocar em pauta a reforma política. A OAB, contudo, criticou o modo com que o deputado encaminhou a discussão.
Chinaglia anunciou na sexta-feira que iria colocar o assunto em pauta, o que significa que a reforma, em tese, poderia ser votada já nesta semana. A OAB e o Palácio do Planalto ainda terão uma reunião amanhã para fechar um documento que será enviado ao Congresso.
Como o texto deve ser apresentado aos partidos que apóiam o governo e depois aos líderes da oposição, a proposta pode levar algumas semanas para chegar ao Legislativo.
Os três principais pontos, para o governo, são a fidelidade partidária, o financiamento público de campanhas e o voto em lista (em que a sigla decide, pela ordem, quais políticos gostaria de ver eleitos e o eleitor vota apenas no partido).
Chinaglia tomou a decisão sem consultar os líderes das bancadas dos partidos.
"É um tema difícil, árduo, mas está dado o recado de que em algum momento vamos votar", afirmou o presidente da Câmara, na sexta-feira.
"Equívoco"
Apesar de considerar positiva a nova discussão, a OAB não gostou de ver suas futuras propostas tratadas por Chinaglia como "meras sugestões".
"É um raciocínio totalmente equivocado. Esqueceu o deputado Chinaglia que a Câmara dos Deputados tem como razão de ser escutar a população, escutar o povo", disse o presidente da entidade, Cezar Britto, em entrevista à rádio CBN.
Apesar da crítica a Chinaglia, Britto considerou positiva a retomada da discussão.
A proposta da OAB abrange o fim da reeleição, fidelidade partidária, mais transparência dos gastos públicos, convocação de plebiscitos e referendos pela sociedade e limitação do acesso de partidos "nanicos" aos recursos do fundo partidário.
A entidade propõe também redução do mandato de senadores de oito para quatro anos, financiamento de campanha e mudanças na regra de definição de suplentes.
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