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27/02/2007
-
14h07
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresenta amanhã ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um programa com ações na área de educação para os próximos quatro anos --conhecido como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da educação.
No lançamento oficial do PAC, em janeiro, o presidente Lula disse que receberia do ministro um pacote de ações para o setor educacional para ser implementado em seu segundo mandato. Mesmo com ações previstas no plano para os próximos quatro anos, Haddad evitou especular sobre sua permanência no governo após a reforma ministerial.
"A encomenda que eu tenho do presidente é apresentar para ele um plano de trabalho para o seu segundo mandato. É isso que eu tenho neste momento", disse. Questionado sobre sua presença no ministério depois da reforma, Haddad apenas sorriu.
Com a proximidade do anúncio da reforma, crescem as especulações sobre o troca-troca no primeiro escalão do governo. A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy é cotada para substituir Haddad no cargo, mas Lula já afirmou a interlocutores que tem apreço pelo trabalho do ministro e não gostaria de substituí-lo por Marta.
A ex-prefeita também é cotada para substituir Márcio Fortes no Ministério das Cidades. A pasta, no entanto, é da cota do PP --e Lula já prometeu à cúpula do partido que pretende mantê-los no comando da pasta, mas sinalizou que poderá reverter a promessa.
Em meio ao cenário de indefinições, o ministro Nelson Machado (Previdência) recebeu esta manhã um gesto de apoio para a sua permanência no cargo. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Geraldo Mesquita (sem partido-AC) fizeram uma defesa pública para que Lula mantenha Machado na pasta. "Sua permanência seria proveitosa para o Ministério e para o país. Tenho certeza que o presidente Lula o manterá", disse Mesquita.
PAC da Educação
O programa que será entregue por Haddad a Lula nesta quarta-feira reúne um conjunto de ações em diversas áreas do setor educacional, com ênfase no ensino básico.
"Não sei o cronograma definido pelo presidente, acho que ele deve aguardar o retorno da ministra Dilma Rousseff [que está em férias] para o programa avançar dentro do governo. Procuramos apresentar ao presidente um conjunto de propostas que poderão ser modificadas do ponto de vista orçamentário", disse.
Segundo Haddad, o programa prevê gastos de R$ 500 mil, além de outros R$ 400 mil com chance de serem liberados pelo governo.
"Temos chance de chegar próximo a R$ 1 bilhão para a educação básica em 2007. São ações sobretudo na área de gestão educacional, combate à evasão escolar, conselhos escolares e mobilização das famílias", afirmou o ministro.
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O ministro da Educação, Fernando Haddad, apresenta amanhã ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um programa com ações na área de educação para os próximos quatro anos --conhecido como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da educação.
No lançamento oficial do PAC, em janeiro, o presidente Lula disse que receberia do ministro um pacote de ações para o setor educacional para ser implementado em seu segundo mandato. Mesmo com ações previstas no plano para os próximos quatro anos, Haddad evitou especular sobre sua permanência no governo após a reforma ministerial.
"A encomenda que eu tenho do presidente é apresentar para ele um plano de trabalho para o seu segundo mandato. É isso que eu tenho neste momento", disse. Questionado sobre sua presença no ministério depois da reforma, Haddad apenas sorriu.
Com a proximidade do anúncio da reforma, crescem as especulações sobre o troca-troca no primeiro escalão do governo. A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy é cotada para substituir Haddad no cargo, mas Lula já afirmou a interlocutores que tem apreço pelo trabalho do ministro e não gostaria de substituí-lo por Marta.
A ex-prefeita também é cotada para substituir Márcio Fortes no Ministério das Cidades. A pasta, no entanto, é da cota do PP --e Lula já prometeu à cúpula do partido que pretende mantê-los no comando da pasta, mas sinalizou que poderá reverter a promessa.
Em meio ao cenário de indefinições, o ministro Nelson Machado (Previdência) recebeu esta manhã um gesto de apoio para a sua permanência no cargo. Durante audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, os senadores Paulo Paim (PT-RS) e Geraldo Mesquita (sem partido-AC) fizeram uma defesa pública para que Lula mantenha Machado na pasta. "Sua permanência seria proveitosa para o Ministério e para o país. Tenho certeza que o presidente Lula o manterá", disse Mesquita.
PAC da Educação
O programa que será entregue por Haddad a Lula nesta quarta-feira reúne um conjunto de ações em diversas áreas do setor educacional, com ênfase no ensino básico.
"Não sei o cronograma definido pelo presidente, acho que ele deve aguardar o retorno da ministra Dilma Rousseff [que está em férias] para o programa avançar dentro do governo. Procuramos apresentar ao presidente um conjunto de propostas que poderão ser modificadas do ponto de vista orçamentário", disse.
Segundo Haddad, o programa prevê gastos de R$ 500 mil, além de outros R$ 400 mil com chance de serem liberados pelo governo.
"Temos chance de chegar próximo a R$ 1 bilhão para a educação básica em 2007. São ações sobretudo na área de gestão educacional, combate à evasão escolar, conselhos escolares e mobilização das famílias", afirmou o ministro.
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