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02/03/2007
-
08h54
da Folha Online
O "Financial Times" destaca em sua edição desta sexta o atraso na formação da equipe do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o jornal, Lula deve perder nesta sexta outro prazo que se impôs para formar sua equipe de governo.
"Os atrasos, causados por negociações políticas, deixaram grandes partes de seu governo patinando e vão desafiar a promessa de Lula de crescimento econômico anual de 5%. Analistas já dizem que o segundo mandato de Lula não começou correndo, mas tropeçando", escreve o jornal.
O "Financial Times" lembra que o país cresceu apenas 2,9% no ano passado --"muito atrás dos outros países em desenvolvimento". Diz ainda que o FMI (Fundo Monetário Internacional) espera um crescimento médio para mercados emergentes em 2006 de 6,5%.
Em seguida, o jornal relembra a série de atrasos e os motivos que levaram Lula a adiar a formação de seu ministério. "Reeleito em outubro do ano passado, [Lula] adiou a nomeação de seus ministros até sua posse, e novamente para depois das eleições dos líderes das duas Câmaras do Congresso, no dia 1º de fevereiro. Depois, adiou a decisão para após o Carnaval da semana passada e novamente para esta sexta", diz o jornal.
"Acredita-se que ele vá esperar até o final da convenção nacional do PMDB, o maior partido do Congresso e uma aglomeração de diferentes interesses regionais, no dia 11 de março".
Para o "Financial Times", Lula deixou claro que compartilhar o poder entre os 11 partidos de sua coalizão tem mais a ver com o tamanho de cada partido no Congresso do que com a qualidade dos candidatos individuais aos 34 cargos ministeriais oferecidos.
"Os assessores do presidente não conseguiram chegar a um acordo com o PMDB em seu primeiro mandato porque o partido exigiu demais para compartilhar o poder com o PT, um partido de esquerda e o segundo maior no Congresso", diz.
O jornal lembra ainda que a necessidade do governo Lula de compartilhar o poder com partidos menores ficou evidente após o escândalo da compra de votos no Congresso --"que paralisou grande parte do primeiro mandato de Lula".
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Lula deve descumprir prazo para nomear equipe, diz "Financial Times"
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O "Financial Times" destaca em sua edição desta sexta o atraso na formação da equipe do segundo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o jornal, Lula deve perder nesta sexta outro prazo que se impôs para formar sua equipe de governo.
"Os atrasos, causados por negociações políticas, deixaram grandes partes de seu governo patinando e vão desafiar a promessa de Lula de crescimento econômico anual de 5%. Analistas já dizem que o segundo mandato de Lula não começou correndo, mas tropeçando", escreve o jornal.
O "Financial Times" lembra que o país cresceu apenas 2,9% no ano passado --"muito atrás dos outros países em desenvolvimento". Diz ainda que o FMI (Fundo Monetário Internacional) espera um crescimento médio para mercados emergentes em 2006 de 6,5%.
Em seguida, o jornal relembra a série de atrasos e os motivos que levaram Lula a adiar a formação de seu ministério. "Reeleito em outubro do ano passado, [Lula] adiou a nomeação de seus ministros até sua posse, e novamente para depois das eleições dos líderes das duas Câmaras do Congresso, no dia 1º de fevereiro. Depois, adiou a decisão para após o Carnaval da semana passada e novamente para esta sexta", diz o jornal.
"Acredita-se que ele vá esperar até o final da convenção nacional do PMDB, o maior partido do Congresso e uma aglomeração de diferentes interesses regionais, no dia 11 de março".
Para o "Financial Times", Lula deixou claro que compartilhar o poder entre os 11 partidos de sua coalizão tem mais a ver com o tamanho de cada partido no Congresso do que com a qualidade dos candidatos individuais aos 34 cargos ministeriais oferecidos.
"Os assessores do presidente não conseguiram chegar a um acordo com o PMDB em seu primeiro mandato porque o partido exigiu demais para compartilhar o poder com o PT, um partido de esquerda e o segundo maior no Congresso", diz.
O jornal lembra ainda que a necessidade do governo Lula de compartilhar o poder com partidos menores ficou evidente após o escândalo da compra de votos no Congresso --"que paralisou grande parte do primeiro mandato de Lula".
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