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05/03/2007
-
11h31
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deve esbarrar em alguns obstáculos no giro de sete dias pela América Latina mesmo com o zelo com que o Departamento de Estado norte-americano definiu o roteiro de seu presidente, informa nesta segunda-feira reportagem de Sérgio Dávila, da Folha de S.Paulo, em Washington.
No Brasil, por onde Bush começa a viagem, na quinta-feira, o presidente dos EUA deve criar tensão com o governo Luiz Inácio Lula da Silva e o Itamaraty ao apontar reservadamente o que considera "ambigüidade" do Brasil em relação ao venezuelano Hugo Chávez, além de ouvir o pedido de derrubada da tarifa de importação cobrada pelos EUA ao álcool combustível.
A reportagem informa ainda que no Uruguai a temperatura deverá ficar elevada pelo choque das regras do Mercosul e o tratado de livre comércio que Washington quer aprovar com o governo de Tabaré Vázquez. Na Colômbia, o obstáculo seria a redução da ajuda financeira antidrogas.
Já no México a questão polêmica seria a recente aprovação pelo Congresso norte-americano da construção de uma barreira na fronteira sul dos EUA para tentar diminuir a entrada de imigrantes ilegais e traficantes de drogas e a chamada "crise das tortilhas", que tem parte da culpa atribuída aos agricultores de milho do Meio-Oeste norte-americano pelo mercado mexicano.
Segundo a reportagem, o presidente deve ainda encontrar duas críticas semelhantes nos cinco países por que passará --Guatemala também está no roteiro. A primeira seria sobre a ajuda financeira, que, segundo proposta apresentada recentemente por Condoleezza Rice ao Congresso, deve cair no ano fiscal de 2008. A segunda, ao descaso pelo continente, que só teria entrado no radar da Casa Branca com a ascensão de Chávez.
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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, deve esbarrar em alguns obstáculos no giro de sete dias pela América Latina mesmo com o zelo com que o Departamento de Estado norte-americano definiu o roteiro de seu presidente, informa nesta segunda-feira reportagem de Sérgio Dávila, da Folha de S.Paulo, em Washington.
No Brasil, por onde Bush começa a viagem, na quinta-feira, o presidente dos EUA deve criar tensão com o governo Luiz Inácio Lula da Silva e o Itamaraty ao apontar reservadamente o que considera "ambigüidade" do Brasil em relação ao venezuelano Hugo Chávez, além de ouvir o pedido de derrubada da tarifa de importação cobrada pelos EUA ao álcool combustível.
A reportagem informa ainda que no Uruguai a temperatura deverá ficar elevada pelo choque das regras do Mercosul e o tratado de livre comércio que Washington quer aprovar com o governo de Tabaré Vázquez. Na Colômbia, o obstáculo seria a redução da ajuda financeira antidrogas.
Já no México a questão polêmica seria a recente aprovação pelo Congresso norte-americano da construção de uma barreira na fronteira sul dos EUA para tentar diminuir a entrada de imigrantes ilegais e traficantes de drogas e a chamada "crise das tortilhas", que tem parte da culpa atribuída aos agricultores de milho do Meio-Oeste norte-americano pelo mercado mexicano.
Segundo a reportagem, o presidente deve ainda encontrar duas críticas semelhantes nos cinco países por que passará --Guatemala também está no roteiro. A primeira seria sobre a ajuda financeira, que, segundo proposta apresentada recentemente por Condoleezza Rice ao Congresso, deve cair no ano fiscal de 2008. A segunda, ao descaso pelo continente, que só teria entrado no radar da Casa Branca com a ascensão de Chávez.
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