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11/03/2007
-
08h03
da Folha Online
Após a renúncia do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim na disputa pela presidência do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP) deve ser reeleito neste domingo presidente do partido na convenção nacional da legenda.
Além da escolha do novo presidente, os peemedebistas vão eleger 119 integrantes do diretório nacional --de acordo com a proporcionalidade dos votos recebidos por cada chapa na disputa.
No total, 564 delegados do PMDB têm direito a voto na convenção --entre deputados, senadores e integrantes do diretório nacional. Como alguns ocupam duas funções simultaneamente no diretório, poderão votar duas vezes na disputa, o que eleva o número de votos para 782.
O maior colégio eleitoral do PMDB está no Rio de Janeiro, com direito a 77 votos na convenção, seguido por Minas Gerais, com 66 votos, Ceará, com 50, e São Paulo, com 43 votos.
Renúncia
Entre os motivos alegados por Jobim para desistir de sua candidatura está a suposta intervenção do Planalto na disputa entre o ex-ministro do Supremo e Temer. Segundo aliados de Jobim, a gota d'água teria sido o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para assumir a Integração Nacional.
Jobim considerou que Lula estava fortalecendo o grupo de Temer, já que o atual presidente do PMDB tem a preferência da bancada do partido na Câmara --onde está Geddel.
Aliados do ex-ministro do STF --como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP)-- ainda tentaram evitar a renúncia de Jobim.
Reforma ministerial
O presidente Lula deve anunciar por inteiro a reforma ministerial após a convenção do PMDB. Inicialmente prevista para meados de dezembro, a divulgação dos nomes dos novos ministros foi adiada várias vezes. Numa das vezes, o Planalto informou que a reforma sairia depois da eleição para a presidência da Câmara, vencida pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) em 1º de fevereiro.
Segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o adiamento do anúncio da reforma nesta semana foi justamente para evitar especulações de que o Planalto estaria interferindo na disputa pelo comando do PMDB.
Especial
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Convenção do PMDB oficializa hoje Michel Temer como presidente do partido
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Após a renúncia do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim na disputa pela presidência do PMDB, o deputado federal Michel Temer (SP) deve ser reeleito neste domingo presidente do partido na convenção nacional da legenda.
Além da escolha do novo presidente, os peemedebistas vão eleger 119 integrantes do diretório nacional --de acordo com a proporcionalidade dos votos recebidos por cada chapa na disputa.
Alan Marques/Folha |
Convenção oficializa hoje Temer como presidente do PMDB; Jobim desiste da disputa |
O maior colégio eleitoral do PMDB está no Rio de Janeiro, com direito a 77 votos na convenção, seguido por Minas Gerais, com 66 votos, Ceará, com 50, e São Paulo, com 43 votos.
Renúncia
Entre os motivos alegados por Jobim para desistir de sua candidatura está a suposta intervenção do Planalto na disputa entre o ex-ministro do Supremo e Temer. Segundo aliados de Jobim, a gota d'água teria sido o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para assumir a Integração Nacional.
Jobim considerou que Lula estava fortalecendo o grupo de Temer, já que o atual presidente do PMDB tem a preferência da bancada do partido na Câmara --onde está Geddel.
Aliados do ex-ministro do STF --como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP)-- ainda tentaram evitar a renúncia de Jobim.
Reforma ministerial
O presidente Lula deve anunciar por inteiro a reforma ministerial após a convenção do PMDB. Inicialmente prevista para meados de dezembro, a divulgação dos nomes dos novos ministros foi adiada várias vezes. Numa das vezes, o Planalto informou que a reforma sairia depois da eleição para a presidência da Câmara, vencida pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) em 1º de fevereiro.
Segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o adiamento do anúncio da reforma nesta semana foi justamente para evitar especulações de que o Planalto estaria interferindo na disputa pelo comando do PMDB.
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