Publicidade
Publicidade
07/03/2007
-
09h06
MARI TORTATO
da Agência Folha
Amigo e admirador do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), não conseguiu evitar o constrangimento de ver o presidente venezuelano declarado "persona non grata no Paraná" pelos deputados da Assembléia Legislativa.
A moção foi aprovada anteontem, durante um "cochilo" da base de Requião, maioria na casa.
"Não foi pegadinha. Eu nem esperava que o requerimento entrasse em votação no mesmo dia que apresentei", disse o deputado estreante Ney Leprevost (PP), autodeclarado da ala independente. "Mas foi um cochilo deles." Requião tem mais de 30 dos 54 deputados da Casa.
Chávez foi recebido com honras de chefe de Estado por Requião em abril do ano passado, quando comandou uma missão empresarial ao Paraná. Dias atrás, o governo paranaense abriu os portos de Paranaguá e Antonina para cargueiros da Venezuela, com preferência de atraque sobre os demais.
Leprevost disse que sua moção de repúdio a Chávez não foi motivada pela viagem do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, mas pelo "perfil de ditador" do presidente venezuelano.
"Também não gosto de Bush. O considero um atraso para a humanidade, mas pelo menos foi eleito por voto democrático. Já Hugo Chávez deu golpe branco, mudou a Constituição de seu país e cerceia a liberdade de imprensa."
A bancada do PMDB se mobilizava ontem para tentar diminuir o constrangimento da moção para Requião. A liderança do governo prepara para hoje uma moção de apreço ao presidente venezuelano. A moção que conferiu a Chávez o título de "persona non grata no Paraná" foi aprovada em sessão única, com dispensa de voto nominal.
Leia mais
Lula diz que não pretende conversar com Bush sobre Chávez
Lula vai pedir a Bush redução da taxa sobre álcool brasileiro
Bush traz ao Brasil cerca de 300 policiais
George Bush enfrentará "corrida de obstáculos" na América Latina
Americano deve viajar de SP a Guarulhos de carro por segurança
Bush terá em SP esquema de segurança inédito no Brasil
Especial
Leia mais sobre a visita de Bush ao Brasil
Assembléia do PR aprova moção contra Chávez
Publicidade
da Agência Folha
Amigo e admirador do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, o governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), não conseguiu evitar o constrangimento de ver o presidente venezuelano declarado "persona non grata no Paraná" pelos deputados da Assembléia Legislativa.
A moção foi aprovada anteontem, durante um "cochilo" da base de Requião, maioria na casa.
"Não foi pegadinha. Eu nem esperava que o requerimento entrasse em votação no mesmo dia que apresentei", disse o deputado estreante Ney Leprevost (PP), autodeclarado da ala independente. "Mas foi um cochilo deles." Requião tem mais de 30 dos 54 deputados da Casa.
Chávez foi recebido com honras de chefe de Estado por Requião em abril do ano passado, quando comandou uma missão empresarial ao Paraná. Dias atrás, o governo paranaense abriu os portos de Paranaguá e Antonina para cargueiros da Venezuela, com preferência de atraque sobre os demais.
Leprevost disse que sua moção de repúdio a Chávez não foi motivada pela viagem do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, ao Brasil, mas pelo "perfil de ditador" do presidente venezuelano.
"Também não gosto de Bush. O considero um atraso para a humanidade, mas pelo menos foi eleito por voto democrático. Já Hugo Chávez deu golpe branco, mudou a Constituição de seu país e cerceia a liberdade de imprensa."
A bancada do PMDB se mobilizava ontem para tentar diminuir o constrangimento da moção para Requião. A liderança do governo prepara para hoje uma moção de apreço ao presidente venezuelano. A moção que conferiu a Chávez o título de "persona non grata no Paraná" foi aprovada em sessão única, com dispensa de voto nominal.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice