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07/03/2007
-
15h53
REGIANE SOARES
da Folha Online
O coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stedile, afirmou nesta quarta-feira esperar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha o compromisso com os "pobres" que o elegeram e que não assine nenhum tratado de exportação do álcool produzido por usineiros.
O movimento defende que o governo tenha projetos para a agricultura familiar e realize a reforma agrária.
De acordo com dados do MST, hoje, existem mais de 6 milhões de hectares de plantação de cana e, com possibilidade de exportação do álcool, a previsão é que passe para 22 milhões de hectares.
Segundo Stedile, a produção da cana gera um emprego a cada 100 hectares de terra. Já a agricultura familiar --de produtos diversificados-- emprega 35 pessoas a cada 100 hectares. Por isso, para o coordenador nacional do MST, a monocultura da cana traria prejuízos ao meio ambiente e desemprego no campo.
Esse é uma das questões que o movimento pretende expor durante o protesto que será realizado amanhã contra a visita ao Brasil do presidente americano George W. Bush. "Esse é o modelo que não podemos admitir [monocultura]. Não descansaremos enquanto não derrotar essa proposta", disse Stedile.
A manifestação desta quinta-feira ocorre a partir das 15h, na praça Oswaldo Cruz, e seguirá pela avenida Paulista em direção ao Masp, onde os protestantes farão um ato contra a tentativa do governo Bush de firmar acordo com o Brasil para a produção do álcool.
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Stedile diz que Lula precisa manter compromisso com "pobres"
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O coordenador nacional do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stedile, afirmou nesta quarta-feira esperar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mantenha o compromisso com os "pobres" que o elegeram e que não assine nenhum tratado de exportação do álcool produzido por usineiros.
O movimento defende que o governo tenha projetos para a agricultura familiar e realize a reforma agrária.
De acordo com dados do MST, hoje, existem mais de 6 milhões de hectares de plantação de cana e, com possibilidade de exportação do álcool, a previsão é que passe para 22 milhões de hectares.
Segundo Stedile, a produção da cana gera um emprego a cada 100 hectares de terra. Já a agricultura familiar --de produtos diversificados-- emprega 35 pessoas a cada 100 hectares. Por isso, para o coordenador nacional do MST, a monocultura da cana traria prejuízos ao meio ambiente e desemprego no campo.
Esse é uma das questões que o movimento pretende expor durante o protesto que será realizado amanhã contra a visita ao Brasil do presidente americano George W. Bush. "Esse é o modelo que não podemos admitir [monocultura]. Não descansaremos enquanto não derrotar essa proposta", disse Stedile.
A manifestação desta quinta-feira ocorre a partir das 15h, na praça Oswaldo Cruz, e seguirá pela avenida Paulista em direção ao Masp, onde os protestantes farão um ato contra a tentativa do governo Bush de firmar acordo com o Brasil para a produção do álcool.
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