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08/03/2007
-
08h50
da Folha Online
da Agência Folha
A passagem do presidente norte-americano George W. Bush já alterou a rotina de São Paulo. O trânsito nas ruas e avenidas onde a comitiva presidencial passar deverá ser interditado, como já acontece com a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) deve interditar ainda o tráfego nas imediações do Hilton Hotel, na zona oeste, onde Bush deve ficar hospedado. Por motivos de segurança, a CET não divulgou rotas alternativas para os motoristas driblarem a interdição, o que deve complicar mais ainda o trânsito da cidade.
A Infraero (estatal que controla os aeroportos) deve restringir pousos e decolagens no aeroporto de Guarulhos, onde Bush desembarca entre 16h e 18h --nenhum horário nem a agenda completa do norte-americano foram divulgados por motivos de segurança.
No Hilton, o clima de expectativa em relação à chegada de Bush já é de tensão. O Exército brasileiro fez ontem um reconhecimento de área no hotel. O trânsito de agentes de segurança norte-americanos --fardados e à paisana-- com cães farejadores foi intenso durante todo o dia.
Funcionários do hotel que não quiseram se identificar disseram que tiveram de apresentar documentos e só poderão entrar no Hilton se tiverem autorização. Alguns iriam dormir no próprio hotel. Poucos hóspedes foram mantidos no local. Segundo funcionários, a opção de ser removido para outro hotel foi apresentada aos clientes.
A Folha Online tentou fazer uma reserva no Hilton Morumbi pela página do hotel na internet, mas nenhum quarto estava disponível entre os dias 8 e 9, período em que Bush ficará em São Paulo.
O presidente norte-americano deverá ficar na suíte presidencial do Hilton, que tem 300 metros quadrados e foi reformada recentemente.
Os taxistas que trabalham em pontos próximos do hotel serão impedidos de ficar com os carros parados no local. Ontem, o taxista Silmar Simão Figueroa, 51, que tem um cliente hospedado no Hilton precisou apresentar documentos para poder entrar na área que será interditada. "Só vou poder entrar se o nome do meu cliente, a chapa do meu carro e o meu nome baterem", disse Figueroa.
Segurança
As Polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, participarão da segurança e policiamento durante a visita do presidente norte-americano. Para a segurança da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, também serão alocados homens da 1ª Delegacia de Proteção de Dignitários da Deatur. A equipe ficará responsável pela checagem de todo o credenciamento, além de cuidar da segurança a primeira-dama.
A Polícia Civil de São Paulo disponibilizará 300 homens, 50 viaturas, uma delegacia móvel, além de seis atiradores de elite.
A Polícia Militar de São Paulo alocará mil homens, 300 veículos --entre carros, motos e veículos pesados--, além de 24 cavalos para cuidar da segurança de Bush.
A PM deve ficar responsável pelo policiamento do hotel onde o americano ficará hospedado --provavelmente o Hilton, na zona oeste--, pelas visitas de agenda, e segurança dos deslocamentos e do aeroporto.
Com Folha de S.Paulo
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da Agência Folha
A passagem do presidente norte-americano George W. Bush já alterou a rotina de São Paulo. O trânsito nas ruas e avenidas onde a comitiva presidencial passar deverá ser interditado, como já acontece com a passagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) deve interditar ainda o tráfego nas imediações do Hilton Hotel, na zona oeste, onde Bush deve ficar hospedado. Por motivos de segurança, a CET não divulgou rotas alternativas para os motoristas driblarem a interdição, o que deve complicar mais ainda o trânsito da cidade.
A Infraero (estatal que controla os aeroportos) deve restringir pousos e decolagens no aeroporto de Guarulhos, onde Bush desembarca entre 16h e 18h --nenhum horário nem a agenda completa do norte-americano foram divulgados por motivos de segurança.
No Hilton, o clima de expectativa em relação à chegada de Bush já é de tensão. O Exército brasileiro fez ontem um reconhecimento de área no hotel. O trânsito de agentes de segurança norte-americanos --fardados e à paisana-- com cães farejadores foi intenso durante todo o dia.
Funcionários do hotel que não quiseram se identificar disseram que tiveram de apresentar documentos e só poderão entrar no Hilton se tiverem autorização. Alguns iriam dormir no próprio hotel. Poucos hóspedes foram mantidos no local. Segundo funcionários, a opção de ser removido para outro hotel foi apresentada aos clientes.
A Folha Online tentou fazer uma reserva no Hilton Morumbi pela página do hotel na internet, mas nenhum quarto estava disponível entre os dias 8 e 9, período em que Bush ficará em São Paulo.
O presidente norte-americano deverá ficar na suíte presidencial do Hilton, que tem 300 metros quadrados e foi reformada recentemente.
Os taxistas que trabalham em pontos próximos do hotel serão impedidos de ficar com os carros parados no local. Ontem, o taxista Silmar Simão Figueroa, 51, que tem um cliente hospedado no Hilton precisou apresentar documentos para poder entrar na área que será interditada. "Só vou poder entrar se o nome do meu cliente, a chapa do meu carro e o meu nome baterem", disse Figueroa.
Segurança
As Polícias Civil, Militar e Federal, além do Exército, participarão da segurança e policiamento durante a visita do presidente norte-americano. Para a segurança da primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush, também serão alocados homens da 1ª Delegacia de Proteção de Dignitários da Deatur. A equipe ficará responsável pela checagem de todo o credenciamento, além de cuidar da segurança a primeira-dama.
A Polícia Civil de São Paulo disponibilizará 300 homens, 50 viaturas, uma delegacia móvel, além de seis atiradores de elite.
A Polícia Militar de São Paulo alocará mil homens, 300 veículos --entre carros, motos e veículos pesados--, além de 24 cavalos para cuidar da segurança de Bush.
A PM deve ficar responsável pelo policiamento do hotel onde o americano ficará hospedado --provavelmente o Hilton, na zona oeste--, pelas visitas de agenda, e segurança dos deslocamentos e do aeroporto.
Com Folha de S.Paulo
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