Publicidade
Publicidade
08/03/2007
-
14h05
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A manobra dos governistas para adiar a instalação da CPI do Apagão Aéreo pôs fim ao clima de lua de mel entre governo e oposição que reinava na Câmara dos Deputados. A oposição avisou que vai obstruir todas as votações de interesse do governo no plenário. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que se a ameaça for cumprida, haverá reação de sua parte.
"Se houver um acirramento, mais do que nunca seremos rigorosos com o regimento [da Câmara]. Certas concessões mútuas entre governo e oposição serão analisadas, como a tolerância de tempo, de indicações, por exemplo, de lideranças de blocos. Eu diria que se houver essa hipotética radicalização a forma correta de resolver é o rigor no regimento", enfatizou.
Chinaglia disse que o clima da sessão indica que o ano político de fato começou no Congresso. Uma prova disso, segundo ele, é a ameaça da oposição de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para a instalação da CPI.
O presidente da Câmara disse que "duvida" que o Supremo atenda aos oposicionistas. Segundo ele, a situação é diferente da criada para a instalação da CPI dos Bingos --quando o STF determinou ao Senado a criação da CPI.
"Evidentemente que são situações distintas. A diferença fundamental é que, na Câmara, a deliberação foi do plenário [enquanto no Senado, o presidente da Casa não instalou a comissão]. Duvido que o Supremo tome a mesma decisão porque cumprimos o regimento, a não ser que eles considerem que o regimento é inconstitucional", disse.
PAC.
Chinaglia reconheceu que a atitude da oposição pode ter reflexos na votação das medidas que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "Se vier um período de obstruções radicalizadas, pode atrasar as votações", disse.
Leia mais
Josias de Souza: Manobra do governo adia a instalação da CPI Aérea
Plenário da Câmara ameaça derrubar instalação de CPI do Apagão Aéreo
Chinaglia anuncia criação de CPI do Apagão Aéreo
Especial
Leia mais sobre a CPI do Apagão Aéreo
Chinaglia disse que vai reagir à ameaça da oposição de obstruir votações
Publicidade
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A manobra dos governistas para adiar a instalação da CPI do Apagão Aéreo pôs fim ao clima de lua de mel entre governo e oposição que reinava na Câmara dos Deputados. A oposição avisou que vai obstruir todas as votações de interesse do governo no plenário. O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), afirmou que se a ameaça for cumprida, haverá reação de sua parte.
"Se houver um acirramento, mais do que nunca seremos rigorosos com o regimento [da Câmara]. Certas concessões mútuas entre governo e oposição serão analisadas, como a tolerância de tempo, de indicações, por exemplo, de lideranças de blocos. Eu diria que se houver essa hipotética radicalização a forma correta de resolver é o rigor no regimento", enfatizou.
Chinaglia disse que o clima da sessão indica que o ano político de fato começou no Congresso. Uma prova disso, segundo ele, é a ameaça da oposição de recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) para a instalação da CPI.
O presidente da Câmara disse que "duvida" que o Supremo atenda aos oposicionistas. Segundo ele, a situação é diferente da criada para a instalação da CPI dos Bingos --quando o STF determinou ao Senado a criação da CPI.
"Evidentemente que são situações distintas. A diferença fundamental é que, na Câmara, a deliberação foi do plenário [enquanto no Senado, o presidente da Casa não instalou a comissão]. Duvido que o Supremo tome a mesma decisão porque cumprimos o regimento, a não ser que eles considerem que o regimento é inconstitucional", disse.
PAC.
Chinaglia reconheceu que a atitude da oposição pode ter reflexos na votação das medidas que integram o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). "Se vier um período de obstruções radicalizadas, pode atrasar as votações", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice