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09/03/2007
-
09h00
HUDSON CORRÊA
da Agência Folha, em Cuiabá
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), afirmou ontem que pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para "não se preocupar tanto com a questão da sobretaxa dos Estados Unidos ao álcool brasileiro". Segundo Maggi, a sobretaxa é até "interessante para o Brasil".
Conhecido como "rei da soja", título que ele não aceita, Maggi é um interlocutor do agronegócio com o presidente Lula desde o segundo turno das eleições presidenciais.
"O nosso grande mercado [de exportação de álcool] não vai ser o americano. Essa questão é bem maior que os Estados Unidos. Nós temos o Japão, a China e a Europa que não podem produzir álcool tão competitivo como o Brasil e os norte-americanos", afirmou.
"A proteção [sobretaxa] que o governo americano faz é interessante para o Brasil porque elevou os preços das commodities. Elevou os preços do milho e da soja", afirmou o governador.
Conforme Maggi, o programa do etanol nos Estados Unidos provocou, no período de um ano, aumento de US$ 3 para US$ 6 da saca do milho. O preço da soja cresceu porque está atrelado a commodities semelhantes, como o milho, afirmou o governador.
Nos Estados Unidos, o milho é usado na produção do álcool combustível. A maior demanda dessa commodity elevou o preço.
"Então, que [o governo federal] esqueça um pouco esse assunto [de sobretaxa] e leve mais para a criação de um mercado internacional [para o álcool]. Fazer com que as normas de produção nos Estados Unidos sejam as mesmas do Brasil", disse o governador.
Para Maggi, a visita do presidente norte-americano George W. Bush é importante para criar um mercado internacional para o álcool. "Os dois grandes produtores [Brasil e Estados Unidos] poderão regular os preços mundiais. Este é o foco da questão."
Maggi afirmou que, até 2014, Mato Grosso será o maior produtor de álcool combustível no Brasil.
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Maggi diz que sobretaxa ao álcool brasileiro é interessante para o país
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da Agência Folha, em Cuiabá
O governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR), afirmou ontem que pediu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva para "não se preocupar tanto com a questão da sobretaxa dos Estados Unidos ao álcool brasileiro". Segundo Maggi, a sobretaxa é até "interessante para o Brasil".
Conhecido como "rei da soja", título que ele não aceita, Maggi é um interlocutor do agronegócio com o presidente Lula desde o segundo turno das eleições presidenciais.
"O nosso grande mercado [de exportação de álcool] não vai ser o americano. Essa questão é bem maior que os Estados Unidos. Nós temos o Japão, a China e a Europa que não podem produzir álcool tão competitivo como o Brasil e os norte-americanos", afirmou.
"A proteção [sobretaxa] que o governo americano faz é interessante para o Brasil porque elevou os preços das commodities. Elevou os preços do milho e da soja", afirmou o governador.
Conforme Maggi, o programa do etanol nos Estados Unidos provocou, no período de um ano, aumento de US$ 3 para US$ 6 da saca do milho. O preço da soja cresceu porque está atrelado a commodities semelhantes, como o milho, afirmou o governador.
Nos Estados Unidos, o milho é usado na produção do álcool combustível. A maior demanda dessa commodity elevou o preço.
"Então, que [o governo federal] esqueça um pouco esse assunto [de sobretaxa] e leve mais para a criação de um mercado internacional [para o álcool]. Fazer com que as normas de produção nos Estados Unidos sejam as mesmas do Brasil", disse o governador.
Para Maggi, a visita do presidente norte-americano George W. Bush é importante para criar um mercado internacional para o álcool. "Os dois grandes produtores [Brasil e Estados Unidos] poderão regular os preços mundiais. Este é o foco da questão."
Maggi afirmou que, até 2014, Mato Grosso será o maior produtor de álcool combustível no Brasil.
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