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11/03/2007 - 18h38

Temer é reeleito presidente do PMDB com 598 votos

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da Folha Online

O atual presidente do PMDB, deputado Michel Temer, foi reeleito para o cargo para o biênio 2007-2008 com a maioria dos votos dos convencionais do partido. Dos 602 votos, Temer foi eleito com 598. Apenas dois votos foram em branco e dois nulos. As maiores ausências foram dos Estados de Alagoas e do Pará.

Temer foi reeleito após a renúncia do ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim na disputa pela presidência do PMDB.

No total, 564 delegados do PMDB tinham direito a voto na convenção --entre deputados, senadores e integrantes do diretório nacional. Como alguns ocupam duas funções simultaneamente no diretório, poderão votar duas vezes na disputa, o que eleva o número de votos para 782.

O maior colégio eleitoral do PMDB está no Rio de Janeiro, com direito a 77 votos na convenção, seguido por Minas Gerais, com 66 votos, Ceará, com 50, e São Paulo, com 43 votos.

Renúncia

Entre os motivos alegados por Jobim para desistir de sua candidatura está a suposta intervenção do Planalto na disputa entre o ex-ministro do Supremo e Temer. Segundo aliados de Jobim, a gota d'água teria sido o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) para assumir a Integração Nacional.

Jobim considerou que Lula estava fortalecendo o grupo de Temer, já que o atual presidente do PMDB tem a preferência da bancada do partido na Câmara --onde está Geddel.

Aliados do ex-ministro do STF --como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o senador José Sarney (PMDB-AP)-- ainda tentaram evitar a renúncia de Jobim.

Reforma ministerial

O presidente Lula deve anunciar por inteiro a reforma ministerial após a convenção do PMDB. Inicialmente prevista para meados de dezembro, a divulgação dos nomes dos novos ministros foi adiada várias vezes. Numa das vezes, o Planalto informou que a reforma sairia depois da eleição para a presidência da Câmara, vencida pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) em 1º de fevereiro.

Segundo o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais), o adiamento do anúncio da reforma nesta semana foi justamente para evitar especulações de que o Planalto estaria interferindo na disputa pelo comando do PMDB.

Com Agência Brasil

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