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12/03/2007 - 12h59

Chinaglia desconversa sobre apoio do PT a candidato do PMDB em 2010

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ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), evitou hoje comentar a decisão do PMDB --que sinalizou ontem que terá candidato próprio à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2010. O presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), reeleito para o cargo neste domingo, disse que vai buscar o apoio dos demais partidos da coalizão --incluindo o PT-- para um nome do PMDB.

Segundo Chinaglia, que esteve na convenção do PMDB ontem, cabe ao PT e ao presidente Lula decidir se o partido terá um candidato em 2010 ou se apoiará um nome de outro partido. "Isso diz respeito ao Lula e ao PT", disse.

Sobre o PMDB buscar apoio do PT em 2010, Chinaglia disse que "respeita os planos de qualquer partido". "Se isso vai dar certo, saberemos depois", disse.

O petista descartou especulações de que pode ser um nome do PT para disputar a eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2008. Chinaglia descartou a hipótese e disse que essa discussão não está colocada. "Essa é uma discussão que não cabe agora. Não sou cotado por quem quer que seja. Acho extemporâneo", disse.

CPI

Chinaglia comentou ainda sobre a CPI do Apagão Aéreo. A oposição promete ingressar hoje no STF (Supremo Tribunal Federal) com ação para obrigá-lo a instalar a CPI. Chinaglia se disse "tranqüilo" porque o adiamento respeitou "os procedimentos da Casa".

Na semana passada, o plenário decidiu encaminhar para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) o requerimento da CPI para que os deputados analisem se há fato determinado. A oposição considerou uma manobra para adiar a CPI que é indesejada pelo governo.

Os governistas temem que se repita o que ocorreu com a CPI dos Bingos, que investigou assuntos diversos. Segundo um líder oposicionista, a preocupação é que a CPI vasculhe as contas da Infraero com empreiteiras.

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