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16/03/2007
-
10h47
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Se depender do senador José Sarney (PMDB-AP) e de seus aliados, o Brasil terá mais um Estado: o Maranhão do Sul, cuja capital será a cidade de Imperatriz. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou anteontem a realização de plebiscito para que o eleitorado do Estado opine sobre a divisão de seu território.
Os governadores têm marcado presença em Brasília para cobrar o aumento dos repasses de recursos. Nesse caso, teriam mais uma companhia, além de mais um para dividir a verba existente.
Entre os 49 municípios que fariam parte do Maranhão do Sul está "Governador Edison Lobão", em homenagem ao autor da proposta, senador Edison Lobão (PFL-MA). Com 150 mil km2, o novo Estado abocanharia quase a metade da área do Maranhão e seria o quinto maior Estado nordestino.
Apesar de seu domicílio eleitoral ser no Amapá, Sarney mora no Maranhão e é lá a base eleitoral de seu grupo, que inclui os filhos Roseana Sarney (PMDB) e Sarney Filho (PV). Nas últimas eleições Roseana foi derrotada na disputa para o governo do Estado por Jackson Lago (PDT), no primeiro revés eleitoral da família Sarney no Maranhão em 40 anos.
"Ganhei nessa região toda, só perdi em Imperatriz. Foi a região em que tive mais retorno", disse Roseana. Já seu pai afirmou que a criação do Estado é reivindicação da população. "Tenho dito que, quando temos um filho e esse filho deseja a independência, não devemos impedi-lo."
Os entusiastas da proposta não revelam o impacto para os cofres públicos da criação da nova estrutura e dizem que o gasto seria positivo. Se aprovado em plenário, o projeto vai para a Câmara.
Para embasar a proposta, Lobão diz que o sul do Maranhão tem fortes relações comerciais com outras regiões do país, o que enfraqueceria seu vínculo com São Luís.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre plebiscitos
Comissão aprova plebiscito sobre divisão do Maranhão
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Se depender do senador José Sarney (PMDB-AP) e de seus aliados, o Brasil terá mais um Estado: o Maranhão do Sul, cuja capital será a cidade de Imperatriz. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou anteontem a realização de plebiscito para que o eleitorado do Estado opine sobre a divisão de seu território.
Os governadores têm marcado presença em Brasília para cobrar o aumento dos repasses de recursos. Nesse caso, teriam mais uma companhia, além de mais um para dividir a verba existente.
Entre os 49 municípios que fariam parte do Maranhão do Sul está "Governador Edison Lobão", em homenagem ao autor da proposta, senador Edison Lobão (PFL-MA). Com 150 mil km2, o novo Estado abocanharia quase a metade da área do Maranhão e seria o quinto maior Estado nordestino.
Apesar de seu domicílio eleitoral ser no Amapá, Sarney mora no Maranhão e é lá a base eleitoral de seu grupo, que inclui os filhos Roseana Sarney (PMDB) e Sarney Filho (PV). Nas últimas eleições Roseana foi derrotada na disputa para o governo do Estado por Jackson Lago (PDT), no primeiro revés eleitoral da família Sarney no Maranhão em 40 anos.
"Ganhei nessa região toda, só perdi em Imperatriz. Foi a região em que tive mais retorno", disse Roseana. Já seu pai afirmou que a criação do Estado é reivindicação da população. "Tenho dito que, quando temos um filho e esse filho deseja a independência, não devemos impedi-lo."
Os entusiastas da proposta não revelam o impacto para os cofres públicos da criação da nova estrutura e dizem que o gasto seria positivo. Se aprovado em plenário, o projeto vai para a Câmara.
Para embasar a proposta, Lobão diz que o sul do Maranhão tem fortes relações comerciais com outras regiões do país, o que enfraqueceria seu vínculo com São Luís.
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