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20/03/2007 - 17h19

Paralisia dos trabalhos no Congresso se estende ao Senado

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

A paralisia dos trabalhos na Câmara dos Deputados também vai se estender nesta terça-feira ao Senado Federal. A oposição manteve a obstrução aos trabalhos na Casa Legislativa até ter acesso ao projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso Nacional que vai substituir a chamada emenda 3 da Super Receita.

Os líderes oposicionistas também reivindicam a convocação de sessão conjunta do Congresso Nacional para que o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à emenda 3 seja apreciado.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), chegou a convocar reunião de líderes para definir a votação do veto nesta terça-feira --e dar fim ao impasse. A reunião, no entanto, acabou adiada para amanhã diante do apelo feito pelo senador José Agripino Maia (PFL-RN) --que está fora do país por motivos familiares.

A oposição trabalha para derrubar o veto à emenda 3, que proibiu auditores da Receita Federal de desconstituir empresas de profissionais liberais que prestam serviços na condição de pessoas jurídicas. O projeto de lei enviado pelo governo disciplina a ação dos auditores para retomar a discussão sobre o tema.

No total, dez medidas provisórias trancam a pauta de votações do Senado em meio à obstrução anunciada pela oposição.

Homenagem

Sem acordo para votações, os senadores dedicaram grande parte da sessão desta tarde para homenagear o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que retornou suas atividades no Senado após uma semana de internação no Incor (Instituto do Coração) do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

ACM foi internado para realizar exames após apresentar febre decorrente de uma forte gripe, mas ficou em observação na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por mais de cinco dias.

Senadores do governo e da oposição renderam homenagens a ACM. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), disse que comemorava o retorno do senador "mesmo dando trabalho à base aliada do governo". O senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) disse estar "muito feliz" com a recuperação do senador.

"Fico muito feliz de vê-lo bem disposto pra a retomada de sua atuação política", afirmou Collor.

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