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21/03/2007
-
12h11
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Scherer, escolhido hoje arcebispo de São Paulo pelo papa Bento 16, agradeceu a nomeação para suceder d. Cláudio Hummes. Dom Odilo disse que o principal desafio à frente da Arquidiocese de São Paulo será cumprir a sua missão "no contexto de uma metrópole urbana e seus vários mundos: periferia, trabalho, comunidades carentes e sua realidade de sofrimento".
"A gente tentará, com a colaboração dos bispos, padres e comunidades, cumprir essa missão designada pelo papa. Tenho sentimento de gratidão e emoção por ter recebido essa missão", disse.
Dom Odilo reconheceu, no entanto, que a Igreja Católica perdeu espaço nas grandes metrópoles frente o crescimento urbano desordenado do país. "A Igreja [Católica] não acompanhou essa mobilidade. Faltam igrejas, sacerdotes. Não conseguimos arrumar nossa situação dentro dos mundos complexos das grandes cidades", disse.
Questionado sobre o desafio de comandar a arquidiocese de uma das cidades mais violentas do país, d. Odilo disse que poderá dar sua pequena colaboração --mas enfatizou que a responsabilidade sobre a segurança pública é das autoridades brasileiras.
"A segurança deve ser tratada pelas forças de segurança. Mas a segurança das pessoas está relacionada com os direitos da pessoa humana. Deve estar na ordem do dia das autoridades", defendeu.
O bispo disse que assumirá a Arquidiocese de São Paulo no dia 29 de abril, quando terminaria seu mandato de quatro anos na CNBB.
Papa
A indicação de d. Odilo para a Arquidiocese foi do papa Bento 16. O bispo disse que, independentemente de sua proximidade com o papa, a Igreja Católica manterá o diálogo amplo com o Vaticano. "Nós temos uma relação de ofício com o papa. É um diálogo que acontece há muito tempo, não só agora por causa da visita de Bento 16 ao Brasil", afirmou.
Dom Odilo destacou a canonização do frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão (1739-1822), frei Galvão, além da palestra que o papa fará ao episcopado brasileiro, como pontos importantes da visita de Bento 16 ao país. "A visita é breve. Estamos otimistas para esse encontro", afirmou.
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da Folha Online, em Brasília
O secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), dom Odilo Scherer, escolhido hoje arcebispo de São Paulo pelo papa Bento 16, agradeceu a nomeação para suceder d. Cláudio Hummes. Dom Odilo disse que o principal desafio à frente da Arquidiocese de São Paulo será cumprir a sua missão "no contexto de uma metrópole urbana e seus vários mundos: periferia, trabalho, comunidades carentes e sua realidade de sofrimento".
"A gente tentará, com a colaboração dos bispos, padres e comunidades, cumprir essa missão designada pelo papa. Tenho sentimento de gratidão e emoção por ter recebido essa missão", disse.
Folha Imagem |
Dom Odilo Pedro Scherer vai assumir o comando da Arquidiocese de São Paulo |
Questionado sobre o desafio de comandar a arquidiocese de uma das cidades mais violentas do país, d. Odilo disse que poderá dar sua pequena colaboração --mas enfatizou que a responsabilidade sobre a segurança pública é das autoridades brasileiras.
"A segurança deve ser tratada pelas forças de segurança. Mas a segurança das pessoas está relacionada com os direitos da pessoa humana. Deve estar na ordem do dia das autoridades", defendeu.
O bispo disse que assumirá a Arquidiocese de São Paulo no dia 29 de abril, quando terminaria seu mandato de quatro anos na CNBB.
Papa
A indicação de d. Odilo para a Arquidiocese foi do papa Bento 16. O bispo disse que, independentemente de sua proximidade com o papa, a Igreja Católica manterá o diálogo amplo com o Vaticano. "Nós temos uma relação de ofício com o papa. É um diálogo que acontece há muito tempo, não só agora por causa da visita de Bento 16 ao Brasil", afirmou.
Dom Odilo destacou a canonização do frei franciscano Antônio de Sant'Anna Galvão (1739-1822), frei Galvão, além da palestra que o papa fará ao episcopado brasileiro, como pontos importantes da visita de Bento 16 ao país. "A visita é breve. Estamos otimistas para esse encontro", afirmou.
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