Publicidade
Publicidade
21/03/2007
-
17h57
REGIANE SOARES
da Folha Online
A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo quer investigar as supostas irregularidades em contratos assinados sem licitação na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre 2001 e 2006.
Segundo o inquérito instaurado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foram firmados cerca de 60 contratos sem licitação com o Instituto Uniemp, uma organização não-governamental criada para intermediar as relações entre universidades, empresas privadas e setor público. O valor total dos contratos é de aproximadamente R$ 77 milhões.
O líder do PT, deputado Simão Pedro, disse que prepara um requerimento de informações para que as secretarias que firmaram contrato com o Uniemp expliquem o porquê da dispensa de licitação.
"Também vamos pedir a nota fiscal dos serviços prestados, pois queremos saber se os serviços foram de fato prestados", disse Pedro.
Por iniciativa do deputado Enio Tatto (PT), os petistas também estão colhendo assinaturas para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os contratos. São necessárias 32 assinaturas.
O líder do PT disse que já tinha recebido denúncia sobre as supostas irregularidades nos contratos, e que a assessoria do partido já estava fazendo levantamento dos contratos. "O que nós não imaginávamos era o volume contratado. São quase R$ 20 milhões por ano", comentou.
O líder do governo na Assembléia, deputado Barros Munhoz (PSDB), não pôde comentar o assunto porque, segundo sua assessoria, estava no plenário.
O ex-governador Geraldo Alckmin está nos Estados Unidos desde o início do ano e seu retorno ao Brasil está previsto para sábado.
Leia mais
Contratos sob Alckmin são alvos de investigação
FHC diz que Alckmin é bom candidato a prefeito de São Paulo
Serra recorre a decretos para governar sem Assembléia
PT e PSDB iniciam legislatura em SP com disputa por CPIs
José Serra nega que esteja governando por decretos
Especial
Leia mais sobre o ex-governador Geraldo Alckmin
PT quer investigar contratos de Alckmin na Assembléia de SP
Publicidade
da Folha Online
A bancada do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo quer investigar as supostas irregularidades em contratos assinados sem licitação na gestão do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre 2001 e 2006.
Segundo o inquérito instaurado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo, foram firmados cerca de 60 contratos sem licitação com o Instituto Uniemp, uma organização não-governamental criada para intermediar as relações entre universidades, empresas privadas e setor público. O valor total dos contratos é de aproximadamente R$ 77 milhões.
O líder do PT, deputado Simão Pedro, disse que prepara um requerimento de informações para que as secretarias que firmaram contrato com o Uniemp expliquem o porquê da dispensa de licitação.
"Também vamos pedir a nota fiscal dos serviços prestados, pois queremos saber se os serviços foram de fato prestados", disse Pedro.
Por iniciativa do deputado Enio Tatto (PT), os petistas também estão colhendo assinaturas para instalar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar os contratos. São necessárias 32 assinaturas.
O líder do PT disse que já tinha recebido denúncia sobre as supostas irregularidades nos contratos, e que a assessoria do partido já estava fazendo levantamento dos contratos. "O que nós não imaginávamos era o volume contratado. São quase R$ 20 milhões por ano", comentou.
O líder do governo na Assembléia, deputado Barros Munhoz (PSDB), não pôde comentar o assunto porque, segundo sua assessoria, estava no plenário.
O ex-governador Geraldo Alckmin está nos Estados Unidos desde o início do ano e seu retorno ao Brasil está previsto para sábado.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice