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26/03/2007
-
09h53
da Folha Online
O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos revelou que ouviu "reclamações de todos os lados" --governo e oposição-- sobre as operações da Polícia Federal em seus 50 meses à frente do ministério, informa reportagem desta segunda-feira de Kennedy Alencar, da Folha.
Um dos auxiliares mais próximos do presidente no primeiro mandato, Thomaz Bastos nega ter sido mais advogado do que ministro. "Não sou advogado do presidente. Eu era antes de assumir o Ministério da Justiça. Como ministro, eu era ouvido a respeito das questões. Não articulei nem criei essa tese de crime eleitoral. Foi se criando uma lenda."
O ex-ministro ainda falou, na entrevista à Folha, sobre o caso dossiegate e da violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa, que envolviam figuras do governo e do PT. Segundo ele, a Polícia Federal trabalha de uma maneira impessoal e os dois casos "foram esclarecidos, relatados e enviados ao Ministério Público". No caso do dossiê, que até hoje não se sabe a origem do dinheiro nem o mandante, ele afirmou que "existem casos em que a investigação tem um limite".
Thomaz Bastos também falou sobre a relação ruim de Lula e do PT com a imprensa. De acordo com ele, há uma desconfiança recíproca, porque o governo desconfiava da isenção da imprensa brasileira e a imprensa desconfiava dos caminhos que o governo queria tomar e das lisuras das intenções do governo em relação à própria imprensa.
Sobre a possibilidade de Lula ser candidato em 2014, o ex-ministro disse que tem chance, porque "a figura do Lula e o seu governo provocam admiração no Brasil e lá fora".
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Bastos diz ter ouvido "reclamações de todos os lados" sobre atuação da PF
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O ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos revelou que ouviu "reclamações de todos os lados" --governo e oposição-- sobre as operações da Polícia Federal em seus 50 meses à frente do ministério, informa reportagem desta segunda-feira de Kennedy Alencar, da Folha.
Um dos auxiliares mais próximos do presidente no primeiro mandato, Thomaz Bastos nega ter sido mais advogado do que ministro. "Não sou advogado do presidente. Eu era antes de assumir o Ministério da Justiça. Como ministro, eu era ouvido a respeito das questões. Não articulei nem criei essa tese de crime eleitoral. Foi se criando uma lenda."
O ex-ministro ainda falou, na entrevista à Folha, sobre o caso dossiegate e da violação do sigilo do caseiro Francenildo Costa, que envolviam figuras do governo e do PT. Segundo ele, a Polícia Federal trabalha de uma maneira impessoal e os dois casos "foram esclarecidos, relatados e enviados ao Ministério Público". No caso do dossiê, que até hoje não se sabe a origem do dinheiro nem o mandante, ele afirmou que "existem casos em que a investigação tem um limite".
Thomaz Bastos também falou sobre a relação ruim de Lula e do PT com a imprensa. De acordo com ele, há uma desconfiança recíproca, porque o governo desconfiava da isenção da imprensa brasileira e a imprensa desconfiava dos caminhos que o governo queria tomar e das lisuras das intenções do governo em relação à própria imprensa.
Sobre a possibilidade de Lula ser candidato em 2014, o ex-ministro disse que tem chance, porque "a figura do Lula e o seu governo provocam admiração no Brasil e lá fora".
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