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26/03/2007
-
13h40
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O PFL formaliza na quarta-feira, em convenção nacional do partido, a mudança do seu nome para Democratas (DEM) e a eleição do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) para a presidência da legenda. O atual presidente, Jorge Bornhausen (SC), reconheceu hoje que o PFL precisa passar por mudanças estruturais para recuperar o fôlego e garantir candidaturas próprias do partido nas eleições de 2008 e 2010 --além de evitar a evasão de parlamentares da legenda. (Você aprova a mudança de nome do PFL para Democratas (DEM)? Vote na enquete)
"O PFL viveu bons e maus momentos. Guardamos as conquistas e viramos a página. Estava na hora de passar o comando para a nova geração, para a busca do poder, que vai trazer oxigenação ao partido. A geração que fundou o PFL tem mais de 60 anos", afirmou Bornhausen.
Maia afirmou que, em curto prazo, os Democratas não vão ter como foco as alianças partidárias --mesmo com a ampla coalizão política integrada por 11 partidos na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O partido não está preocupado com coligações. Só vamos tratar de alianças no momento adequado. Nosso trabalho será de construção de candidaturas próprias", disse Maia.
Além de novas candidaturas, os Democratas apostam na reeleição do prefeito Gilberto Kassab em São Paulo no ano que vem, mesmo com a possibilidade de o tucano Geraldo Alckmin concorrer para a prefeitura. Bornhausen sinalizou que o partido pode concorrer sem o PSDB, caso não seja escolhido cabeça de chapa.
"Nós temos um candidato natural, confiamos na sua administração. Estamos confiantes não só na sua candidatura, mas na sua vitória. Não podemos falar sobre a posição de outros partidos", disse.
O presidente do PFL rebateu as críticas do presidente Lula e de integrantes da base aliada sobre a escolha do nome da legenda. "Ele [Lula] acabou de nomear o ministro Reinhold Stephanes, que veio da Arena. Ele tem como conselheiro o senador José Sarney (PMDB-AP). Ele é muito mais populista que democrata, por isso tem esse preconceito contra os democratas", afirmou.
Gestão
Maia vai centralizar o comando da legenda, mas será auxiliado por vice-presidentes que vão analisar temas específicos em discussão no partido. Bornhausen disse que os Democratas vão centralizar a discussão do partido em sete temas principais: direitos humanos, defesa do meio ambiente, emprego, educação, segurança, saúde de habitação.
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da Folha Online, em Brasília
O PFL formaliza na quarta-feira, em convenção nacional do partido, a mudança do seu nome para Democratas (DEM) e a eleição do deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ) para a presidência da legenda. O atual presidente, Jorge Bornhausen (SC), reconheceu hoje que o PFL precisa passar por mudanças estruturais para recuperar o fôlego e garantir candidaturas próprias do partido nas eleições de 2008 e 2010 --além de evitar a evasão de parlamentares da legenda. (Você aprova a mudança de nome do PFL para Democratas (DEM)? Vote na enquete)
Sergio Lima/Folha Imagem |
Bornhausen vai passar a presidência do Democratas (novo nome do PFL) para Maia |
Maia afirmou que, em curto prazo, os Democratas não vão ter como foco as alianças partidárias --mesmo com a ampla coalizão política integrada por 11 partidos na base de apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
"O partido não está preocupado com coligações. Só vamos tratar de alianças no momento adequado. Nosso trabalho será de construção de candidaturas próprias", disse Maia.
Além de novas candidaturas, os Democratas apostam na reeleição do prefeito Gilberto Kassab em São Paulo no ano que vem, mesmo com a possibilidade de o tucano Geraldo Alckmin concorrer para a prefeitura. Bornhausen sinalizou que o partido pode concorrer sem o PSDB, caso não seja escolhido cabeça de chapa.
"Nós temos um candidato natural, confiamos na sua administração. Estamos confiantes não só na sua candidatura, mas na sua vitória. Não podemos falar sobre a posição de outros partidos", disse.
O presidente do PFL rebateu as críticas do presidente Lula e de integrantes da base aliada sobre a escolha do nome da legenda. "Ele [Lula] acabou de nomear o ministro Reinhold Stephanes, que veio da Arena. Ele tem como conselheiro o senador José Sarney (PMDB-AP). Ele é muito mais populista que democrata, por isso tem esse preconceito contra os democratas", afirmou.
Gestão
Maia vai centralizar o comando da legenda, mas será auxiliado por vice-presidentes que vão analisar temas específicos em discussão no partido. Bornhausen disse que os Democratas vão centralizar a discussão do partido em sete temas principais: direitos humanos, defesa do meio ambiente, emprego, educação, segurança, saúde de habitação.
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