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30/03/2007
-
15h09
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira, durante discurso na cerimônia de formatura do programa ProJovem, em Olinda (PE), a redução da maioridade penal.
"Hoje, 30% das meninas entre 15 e 17 anos, que estão fora da escola porque já têm filhos e, se tiveram filhos, é porque não tiveram educação sexual adequada dentro de casa ou na escola. E se a escola não cuida e se a família não cuida, a gente depois não pode querer punir a juventude ao diminuir a maioridade penal para colocar jovem na cadeia, achando que vai resolver o problema da juventude brasileira", afirmou Lula.
O presidente ainda se mostrou como um exemplo para os jovens. "Eu quero dizer para vocês: se tem um brasileiro que pode significar o exemplo de que a perseverança, de que a luta e de que o nunca desistir dá resultado, sou eu. Porque um retirante nordestino, que sai daqui com sete anos de idade, com oito filhos, oito irmãos agarrados no 'rabo da saia' da minha mãe, chegar em São Paulo, sobreviver e chegar à Presidência da República, deve ser uma motivação e um exemplo para vocês, que podem acreditar que podem chegar lá, é só vocês não desistirem."
E continuou: "Muitos de vocês vivem hoje em situações até mais degradantes do que a situação que eu vivi, porque hoje tem mais violência, hoje tem menos espaço. Hoje, uma pessoa que mora numa favela ou numa palafita não tem espaço de lazer, não tem espaço para as crianças brincarem".
Lula ainda falou sobre sua luta para conseguir a Presidência da República. "Deixa eu dizer para vocês uma coisa: cada eleição que eu perdia --eu perdi a eleição em 1989, perdi a eleição em 1994, perdi a eleição em 1998--, as pessoas falavam assim para mim: 'Lula, agora chega, já perdeu demais, desiste'. E eu falava: não. Eu perdia em novembro e em janeiro eu estava na rua outra vez, falando com o povo brasileiro, chamando a atenção dele. Foram 12 anos de espera para chegar aqui e eu não posso jogar fora essa oportunidade e essa confiança que vocês me deram, eu não posso, eu tenho que aproveitar esse segundo mandato para fazer mais do que no primeiro."
O presidente disse também que sonha que cada cidade-pólo do país tenha uma escola técnica e uma extensão universitária.
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Lula critica redução da maioridade penal e se mostra um exemplo para jovens
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta sexta-feira, durante discurso na cerimônia de formatura do programa ProJovem, em Olinda (PE), a redução da maioridade penal.
"Hoje, 30% das meninas entre 15 e 17 anos, que estão fora da escola porque já têm filhos e, se tiveram filhos, é porque não tiveram educação sexual adequada dentro de casa ou na escola. E se a escola não cuida e se a família não cuida, a gente depois não pode querer punir a juventude ao diminuir a maioridade penal para colocar jovem na cadeia, achando que vai resolver o problema da juventude brasileira", afirmou Lula.
O presidente ainda se mostrou como um exemplo para os jovens. "Eu quero dizer para vocês: se tem um brasileiro que pode significar o exemplo de que a perseverança, de que a luta e de que o nunca desistir dá resultado, sou eu. Porque um retirante nordestino, que sai daqui com sete anos de idade, com oito filhos, oito irmãos agarrados no 'rabo da saia' da minha mãe, chegar em São Paulo, sobreviver e chegar à Presidência da República, deve ser uma motivação e um exemplo para vocês, que podem acreditar que podem chegar lá, é só vocês não desistirem."
E continuou: "Muitos de vocês vivem hoje em situações até mais degradantes do que a situação que eu vivi, porque hoje tem mais violência, hoje tem menos espaço. Hoje, uma pessoa que mora numa favela ou numa palafita não tem espaço de lazer, não tem espaço para as crianças brincarem".
Lula ainda falou sobre sua luta para conseguir a Presidência da República. "Deixa eu dizer para vocês uma coisa: cada eleição que eu perdia --eu perdi a eleição em 1989, perdi a eleição em 1994, perdi a eleição em 1998--, as pessoas falavam assim para mim: 'Lula, agora chega, já perdeu demais, desiste'. E eu falava: não. Eu perdia em novembro e em janeiro eu estava na rua outra vez, falando com o povo brasileiro, chamando a atenção dele. Foram 12 anos de espera para chegar aqui e eu não posso jogar fora essa oportunidade e essa confiança que vocês me deram, eu não posso, eu tenho que aproveitar esse segundo mandato para fazer mais do que no primeiro."
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