Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
09/04/2007 - 16h53

Câmara define votar aumento de salário, fim do nepotismo e reforma política

Publicidade

ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília

O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse hoje que vai colocar em discussão no plenário --depois da votação das medidas provisórias do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)-- o aumento dos salários dos deputados, o fim do nepotismo e a reforma política. Esses temas só podem ser discutidos depois das medidas provisórias porque elas têm prioridade na fila de votações.

A pauta será discutida amanhã em reunião de líderes. Chinaglia disse que os três temas já estavam pautados, mas que 'em função de disputas políticas' tiveram a discussão adiada. Os líderes devem apresentar na reunião a posição de suas bancadas acerca do reajuste salarial.
Chinaglia poderia ter tomado a decisão de reajustar os salários sem consultar os deputados, mas optou por dividir o ônus com o plenário. A tendência é que os salários passem de R$ 12.840,20 para R$ 16,5 mil. O reajuste corresponde à inflação acumulada nos últimos quatro anos.

Nepotismo

A proposta que acaba com o nepotismo nos três poderes é de autoria do ex-deputado Aldo Arantes (PC do B-GO). A medida impede a contratação de parentes no Executivo, Legislativo, Judiciário, no Ministério Público, nos Tribunais de Contas, nos Estados e nos municípios. A matéria é polêmica, uma vez que vários deputados têm parentes contratados em seus gabinetes.

Para que a matéria seja aprovada, o texto deve ser abrandado. A emenda original, por exemplo, proíbe a contratação de parentes até mesmo para serviços temporários, o que deve ser suprimido do texto. Também estabelece uma espécie de 'quarentena' pela qual os parentes de autoridades só poderiam ingressar no serviço público três anos depois que o familiar deixasse o cargo.

Reforma

Com relação à reforma política, os deputados devem priorizar a votação da fidelidade partidária, do voto em lista e do financiamento público de campanha. Os três pontos têm consenso na Casa.

Leia mais
  • Oposição pede para Procuradoria apressar relatório sobre CPI do Apagão
  • Oposição critica agradecimento de Lula e quer apressar CPI
  • Câmara volta a discutir reajuste da verba de gabinete para R$ 65 mil
  • Medidas provisórias trancam pauta de votações do Senado

    Especial
  • Leia o que já foi publicado sobre aumento dos salários dos deputados
  • Leia o que já foi publicado sobre nepotismo
  • Leia o que já foi publicado sobre reforma política
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página