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12/04/2007
-
18h15
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro Waldir Pires (Defesa) afirmou hoje que o governo federal "não tem medo de CPI" para investigar a crise aérea do país. "Por que teria?", questionou Pires depois de participar de audiência pública no Senado Federal que discutiu a crise no setor.
A oposição já conseguiu reunir 26 assinaturas para apresentar o pedido de instalação da CPI no Senado, uma a menos que o número estabelecido no regimento interno da Casa Legislativa. Até a semana que vem, o DEM (ex-PFL) promete atingir com folga o número de assinaturas para protocolar o pedido de abertura da comissão na Mesa Diretora do Senado.
Durante a audiência pública, Pires voltou a atribuir a "problemas de gestão" a responsabilidade pela crise aérea --em especial falhas em equipamentos e em recursos humanos. Segundo o ministro, o governo busca soluções para os problemas. "Estamos no caminho de solucionar uma crise lamentável que nossa população viveu."
Diálogo
O ministro voltou a defender a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na gerência da crise. Segundo Pires, Lula agiu de forma certa ao atender os controladores de vôo para que retomassem suas atividades depois de greve relâmpago que paralisou os aeroportos brasileiros.
Na ocasião, Lula designou o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para negociar com os controladores. Mas depois voltou atrás e repassou o comando das negociações para a Aeronáutica.
O presidente do Sindicato dos Controladores de Vôo, Jorge Botelho, disse estar aguardando a retomada das negociações.
"Esperamos que o presidente Lula defina quem será o interlocutor. Eu vou conversar com os controladores [civis] para decidirem por quanto tempo vamos esperar. Estamos com a máxima boa vontade para conversar", afirmou Botelho.
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A oposição já conseguiu reunir 26 assinaturas para apresentar o pedido de instalação da CPI no Senado, uma a menos que o número estabelecido no regimento interno da Casa Legislativa. Até a semana que vem, o DEM (ex-PFL) promete atingir com folga o número de assinaturas para protocolar o pedido de abertura da comissão na Mesa Diretora do Senado.
Durante a audiência pública, Pires voltou a atribuir a "problemas de gestão" a responsabilidade pela crise aérea --em especial falhas em equipamentos e em recursos humanos. Segundo o ministro, o governo busca soluções para os problemas. "Estamos no caminho de solucionar uma crise lamentável que nossa população viveu."
Diálogo
O ministro voltou a defender a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na gerência da crise. Segundo Pires, Lula agiu de forma certa ao atender os controladores de vôo para que retomassem suas atividades depois de greve relâmpago que paralisou os aeroportos brasileiros.
Na ocasião, Lula designou o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) para negociar com os controladores. Mas depois voltou atrás e repassou o comando das negociações para a Aeronáutica.
O presidente do Sindicato dos Controladores de Vôo, Jorge Botelho, disse estar aguardando a retomada das negociações.
"Esperamos que o presidente Lula defina quem será o interlocutor. Eu vou conversar com os controladores [civis] para decidirem por quanto tempo vamos esperar. Estamos com a máxima boa vontade para conversar", afirmou Botelho.
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