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16/04/2007
-
14h49
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal reagiu hoje às críticas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) que acusa a instituição de restringir o trabalho dos advogados que atuam em defesa dos presos pela Operação Hurricane (furacão, em inglês).
A PF informou que está "tranqüila e segura de que cumpre com todos os requisitos legais". De sexta-feira até hoje, os advogados já ingressaram no STF (Supremo Tribunal Federal) com 31 pedidos relacionados ao caso, dos quais três são para relaxamento de prisão do juiz Ricardo Regueira, do desembargador Carreira Alvim e do advogado Nery Cabral. Os demais são para terem direito a ler os autos.
A assessoria da PF informou que "todas as prerrogativas estão sendo cumpridas e feitas sob a estrita vigilância do Ministério Público Federal, na pessoa do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, bem como do ministro relator do inquérito no STF, Cezar Peluzo".
Pela manhã, a OAB decidiu ingressar no STF com mandado de segurança coletivo para que os advogados dos presos pela operação tenham acesso aos autos do processo.
Nélio Machado, advogado do juiz Ricardo Regueira, preso pela operação, disse que a PF não respeitou o segredo de Justiça quando divulgou para a TV Globo imagens da operação, quando a PF encontrou parte do dinheiro apreendido.
"Violar sigilo é crime. A PF não poderia divulgar as imagens que capturou no momento da busca e apreensão na casa de um dos acusados, mas parece que todo mundo fica seduzido com a mídia", disse.
O presidente da OAB-RJ, Wadih Camous, disse que não se trata de corporativismo. "A ação no Supremo é para proteger as prerrogativas dos advogados", afirmou. Ele disse que vai "adotar as medidas de praxe" para investigar os advogados que foram presos acusados de envolvimento com a organização criminosa que comprava sentenças judiciais.
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A PF informou que está "tranqüila e segura de que cumpre com todos os requisitos legais". De sexta-feira até hoje, os advogados já ingressaram no STF (Supremo Tribunal Federal) com 31 pedidos relacionados ao caso, dos quais três são para relaxamento de prisão do juiz Ricardo Regueira, do desembargador Carreira Alvim e do advogado Nery Cabral. Os demais são para terem direito a ler os autos.
A assessoria da PF informou que "todas as prerrogativas estão sendo cumpridas e feitas sob a estrita vigilância do Ministério Público Federal, na pessoa do procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, bem como do ministro relator do inquérito no STF, Cezar Peluzo".
Pela manhã, a OAB decidiu ingressar no STF com mandado de segurança coletivo para que os advogados dos presos pela operação tenham acesso aos autos do processo.
Nélio Machado, advogado do juiz Ricardo Regueira, preso pela operação, disse que a PF não respeitou o segredo de Justiça quando divulgou para a TV Globo imagens da operação, quando a PF encontrou parte do dinheiro apreendido.
"Violar sigilo é crime. A PF não poderia divulgar as imagens que capturou no momento da busca e apreensão na casa de um dos acusados, mas parece que todo mundo fica seduzido com a mídia", disse.
O presidente da OAB-RJ, Wadih Camous, disse que não se trata de corporativismo. "A ação no Supremo é para proteger as prerrogativas dos advogados", afirmou. Ele disse que vai "adotar as medidas de praxe" para investigar os advogados que foram presos acusados de envolvimento com a organização criminosa que comprava sentenças judiciais.
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