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16/04/2007
-
15h43
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou hoje a mobilização de senadores de oposição para instalar a CPI do Apagão Aéreo no Senado Federal. Chinaglia disse ser contrário à instalação de duas CPIs --uma na Câmara e outra no Senado-- para investigar a crise aérea do país.
"Acho que seria um esforço em dobro para fazer uma investigação que qualquer CPI ou qualquer organismo poderia fazer", afirmou.
O presidente da Câmara disse que não lhe cabe "julgar a iniciativa dos senadores", mas reconheceu que a estratégia de parte da oposição é instalar a CPI no Senado caso o STF (Supremo Tribunal Federal) não determine a criação da comissão na Câmara.
"Eu vejo que há senadores, inclusive da oposição, dizendo que não deve haver essa iniciativa por parte do Senado. Até porque os deputados de oposição da Câmara tiveram essa iniciativa primeiro. Então acho que a oposição vai buscar se entender nesse ponto", afirmou.
Segundo Chinaglia, a Câmara vai esperar a decisão do STF para definir sobre a instalação da CPI na Casa. Na semana passada, líderes governistas iniciaram mobilização para instalar a comissão na Câmara antes da decisão do STF para impedir que a CPI seja criada no Senado --onde a oposição tem maioria.
"A CPI na Câmara está na dependência de uma decisão do Supremo. Independe do que a Polícia Federal ou qualquer outro órgão vier a fazer. Se o Supremo decidir por instalar, será instalada", afirmou Chinaglia.
O deputado afirmou que, ao lado das investigações da Polícia Federal sobre a crise aérea, a CPI pode cumprir o seu papel no Legislativo. "Eu creio que, se a Polícia Federal fizer uma boa investigação, é bom para o país. A CPI que faça seu trabalho. Não quero colocar em disputa. Até porque que acredito que Polícia Federal já está investigando", enfatizou.
Senado
A oposição promete apresentar nesta semana ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), requerimento pedindo a instalação da CPI do Apagão na Casa Legislativa.
Os oposicionistas já reuniram 27 assinaturas para o pedido, número mínimo necessário para que a comissão seja instalada.
A oposição promete continuar a coleta de assinaturas até quarta-feira antes de formalizar o pedido a Renan.
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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), criticou hoje a mobilização de senadores de oposição para instalar a CPI do Apagão Aéreo no Senado Federal. Chinaglia disse ser contrário à instalação de duas CPIs --uma na Câmara e outra no Senado-- para investigar a crise aérea do país.
"Acho que seria um esforço em dobro para fazer uma investigação que qualquer CPI ou qualquer organismo poderia fazer", afirmou.
O presidente da Câmara disse que não lhe cabe "julgar a iniciativa dos senadores", mas reconheceu que a estratégia de parte da oposição é instalar a CPI no Senado caso o STF (Supremo Tribunal Federal) não determine a criação da comissão na Câmara.
"Eu vejo que há senadores, inclusive da oposição, dizendo que não deve haver essa iniciativa por parte do Senado. Até porque os deputados de oposição da Câmara tiveram essa iniciativa primeiro. Então acho que a oposição vai buscar se entender nesse ponto", afirmou.
Segundo Chinaglia, a Câmara vai esperar a decisão do STF para definir sobre a instalação da CPI na Casa. Na semana passada, líderes governistas iniciaram mobilização para instalar a comissão na Câmara antes da decisão do STF para impedir que a CPI seja criada no Senado --onde a oposição tem maioria.
"A CPI na Câmara está na dependência de uma decisão do Supremo. Independe do que a Polícia Federal ou qualquer outro órgão vier a fazer. Se o Supremo decidir por instalar, será instalada", afirmou Chinaglia.
O deputado afirmou que, ao lado das investigações da Polícia Federal sobre a crise aérea, a CPI pode cumprir o seu papel no Legislativo. "Eu creio que, se a Polícia Federal fizer uma boa investigação, é bom para o país. A CPI que faça seu trabalho. Não quero colocar em disputa. Até porque que acredito que Polícia Federal já está investigando", enfatizou.
Senado
A oposição promete apresentar nesta semana ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), requerimento pedindo a instalação da CPI do Apagão na Casa Legislativa.
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