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18/04/2007
-
13h51
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se mostrou nesta quarta-feira favorável ao fim da reeleição, mas disse que não "trabalha com essa bandeira" por considerar que o assunto não é prioritário neste momento.
"Não é uma tese que em geral da qual eu fui partidário para sempre para o Brasil. Acho que ela poderia ser revista, mas não estou fazendo nenhum trabalho de articulação a esse respeito. Até porque, mesmo no meu partido, há opiniões diferentes", afirmou.
O governador foi favorável à aprovação da reeleição em 1997, mas disse que desde 2000 vem refletindo sobre mudanças nessa regra constitucional.
"A partir do ano 2000, 2001, depois das eleições municipais, comecei a pensar no assunto e vi que tinha problemas para o Brasil como um todo. A minha posição em relação à reeleição não é nova, nem está ligada à conjuntura", disse.
Se a regra não for revista, Serra poderá candidatar-se à reeleição para o governo de São Paulo em 2010, já que cumpre o primeiro mandato no comando do Estado.
Polêmica
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito em 1998 para a presidência da República, já mostrou ser contrário ao fim da reeleição. FHC defende a discussão sobre mudanças em alguns pontos da regra, como a permanência no cargo, durante a campanha, do candidato à reeleição.
Ao contrário de FHC, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ser a favorável ao fim da reeleição. Renan disse que, se houver acordo entre os líderes partidários, vai colocar em votação proposta de emenda constitucional sobre o assunto que está no plenário.
Em agosto do ano passado, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou a PEC que acaba com a possibilidade de reeleição para os chefes do Poder Executivo a partir de 2010.
O mandato seria mantido em quatro anos. Segundo a Folha, governistas negociam com tucanos a aprovação do fim à reeleição e a ampliação dos mandatos em um ano.
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Serra diz que é contra a reeleição e que assunto não é prioridade
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da Folha Online
O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), se mostrou nesta quarta-feira favorável ao fim da reeleição, mas disse que não "trabalha com essa bandeira" por considerar que o assunto não é prioritário neste momento.
"Não é uma tese que em geral da qual eu fui partidário para sempre para o Brasil. Acho que ela poderia ser revista, mas não estou fazendo nenhum trabalho de articulação a esse respeito. Até porque, mesmo no meu partido, há opiniões diferentes", afirmou.
O governador foi favorável à aprovação da reeleição em 1997, mas disse que desde 2000 vem refletindo sobre mudanças nessa regra constitucional.
"A partir do ano 2000, 2001, depois das eleições municipais, comecei a pensar no assunto e vi que tinha problemas para o Brasil como um todo. A minha posição em relação à reeleição não é nova, nem está ligada à conjuntura", disse.
Se a regra não for revista, Serra poderá candidatar-se à reeleição para o governo de São Paulo em 2010, já que cumpre o primeiro mandato no comando do Estado.
Polêmica
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito em 1998 para a presidência da República, já mostrou ser contrário ao fim da reeleição. FHC defende a discussão sobre mudanças em alguns pontos da regra, como a permanência no cargo, durante a campanha, do candidato à reeleição.
Ao contrário de FHC, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse ser a favorável ao fim da reeleição. Renan disse que, se houver acordo entre os líderes partidários, vai colocar em votação proposta de emenda constitucional sobre o assunto que está no plenário.
Em agosto do ano passado, a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do Senado aprovou a PEC que acaba com a possibilidade de reeleição para os chefes do Poder Executivo a partir de 2010.
O mandato seria mantido em quatro anos. Segundo a Folha, governistas negociam com tucanos a aprovação do fim à reeleição e a ampliação dos mandatos em um ano.
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