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19/04/2007
-
22h14
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se mostrou esta quinta-feira disposto a ceder aos apelos da oposição por mudanças na alíquota e na partilha de recursos da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Durante encontro com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), Lula deixou claro que o governo não vai acatar a partilha de recursos da CPMF com os Estados, nem a redução progressiva da alíquota da contribuição.
"Não chegamos a um acordo. Temos nossas duas propostas, mas o presidente não concorda", disse Tasso.
No encontro com Tasso, Lula pediu apoio da oposição para aprovar a prorrogação da CPMF no Congresso e a DRU (Desvinculação de Receitas da União) --instrumento que permite gastar livremente parte das receitas federais.
"A grande preocupação que o presidente colocou foi a CPMF e a DRU. Eu imagino que o presidente esteja mais tranqüilo em relação à aprovação do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] que à CPMF", afirmou Tasso.
Diante do impasse sobre a CPMF, Lula pediu que a oposição esteja "aberta para a discussão" mesmo com as posições divergentes sobre a contribuição.
Diálogo
Segundo Tasso, o presidente Lula se mostrou disposto a colocar o ministro Guido Mantega (Fazenda) em contato com os partidos de oposição para discutir o conceito de renda líquida dos Estados. Esse mecanismo permite alterar as parcelas do pagamento das dívidas com a União.
Lula também se comprometeu com Tasso a rever seu veto ao projeto de recriação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), além de mostrar disposição para viabilizar a construção de siderúrgica no Ceará para a produção de gás natural.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se mostrou esta quinta-feira disposto a ceder aos apelos da oposição por mudanças na alíquota e na partilha de recursos da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira).
Durante encontro com o presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), Lula deixou claro que o governo não vai acatar a partilha de recursos da CPMF com os Estados, nem a redução progressiva da alíquota da contribuição.
"Não chegamos a um acordo. Temos nossas duas propostas, mas o presidente não concorda", disse Tasso.
No encontro com Tasso, Lula pediu apoio da oposição para aprovar a prorrogação da CPMF no Congresso e a DRU (Desvinculação de Receitas da União) --instrumento que permite gastar livremente parte das receitas federais.
"A grande preocupação que o presidente colocou foi a CPMF e a DRU. Eu imagino que o presidente esteja mais tranqüilo em relação à aprovação do PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] que à CPMF", afirmou Tasso.
Diante do impasse sobre a CPMF, Lula pediu que a oposição esteja "aberta para a discussão" mesmo com as posições divergentes sobre a contribuição.
Diálogo
Segundo Tasso, o presidente Lula se mostrou disposto a colocar o ministro Guido Mantega (Fazenda) em contato com os partidos de oposição para discutir o conceito de renda líquida dos Estados. Esse mecanismo permite alterar as parcelas do pagamento das dívidas com a União.
Lula também se comprometeu com Tasso a rever seu veto ao projeto de recriação da Sudene (Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste), além de mostrar disposição para viabilizar a construção de siderúrgica no Ceará para a produção de gás natural.
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