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21/04/2007
-
16h41
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O PT vai cobrar cerca de R$ 30 milhões de 4.200 filiados que têm ou tiveram cargos no governo federal no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2006) e que estão inadimplentes com as contribuições ao partido.
Os inadimplentes foram identificados num levantamento realizado a pedido do secretário de finanças e planejamento do PT, Paulo Ferreira, que atua como tesoureiro do partido e quer elevar a arrecadação dos atuais R$ 250 mil por mês para R$ 1 milhão. Cerca de 90% viriam de contribuições feitas por petistas que ocupam cargos comissionados no governo federal.
Ele destacou que o valor devido por esses petistas seria suficiente para o pagamento de boa parte da dívida de R$ 48 milhões do partido, uma vez que, com esse dinheiro, o PT poderia renegociar com seus credores.
A busca dos inadimplentes foi concluída nesta semana, e considera somente a administração direta do governo federal. O próximo passo será identificar os petistas que atuam nas estatais e não vêm contribuindo com o partido, conforme prevê o estatuto do PT. O valor devido por cada filiado varia de 2% a 10% do salário.
Segundo Ferreira, entre os inadimplentes não há ministros nem senadores ou deputados federais, que estariam com as contribuições em dia. Entretanto, ele destacou que apenas 1 mil funcionários com cargos comissionados no governo federal estariam contribuindo regularmente. O PT pretende ampliar essa lista de contribuintes para 3 mil a 4 mil pessoas nos próximos dois a três meses.
O levantamento foi feito com base em um estudo de 35 mil atos de nomeação do governo federal nos últimos quatro anos.
Ferreira explicou que a lista dos inadimplentes foi encaminhada aos diretórios estaduais para restringir os direitos desses filiados de participar das decisões do partido.
A Executiva Nacional do partido vai discutir uma proposta de renegociação do débito. Para aderir ao programa, no entanto, o filiado inadimplente terá que concordar em assinar um termo de adesão ao sistema de débito automático em conta para o desconto das próximas contribuições.
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Secretário do PT cobra R$ 30 milhões de filiados inadimplentes
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da Folha Online, em Brasília
O PT vai cobrar cerca de R$ 30 milhões de 4.200 filiados que têm ou tiveram cargos no governo federal no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003 a 2006) e que estão inadimplentes com as contribuições ao partido.
Os inadimplentes foram identificados num levantamento realizado a pedido do secretário de finanças e planejamento do PT, Paulo Ferreira, que atua como tesoureiro do partido e quer elevar a arrecadação dos atuais R$ 250 mil por mês para R$ 1 milhão. Cerca de 90% viriam de contribuições feitas por petistas que ocupam cargos comissionados no governo federal.
Ele destacou que o valor devido por esses petistas seria suficiente para o pagamento de boa parte da dívida de R$ 48 milhões do partido, uma vez que, com esse dinheiro, o PT poderia renegociar com seus credores.
A busca dos inadimplentes foi concluída nesta semana, e considera somente a administração direta do governo federal. O próximo passo será identificar os petistas que atuam nas estatais e não vêm contribuindo com o partido, conforme prevê o estatuto do PT. O valor devido por cada filiado varia de 2% a 10% do salário.
Segundo Ferreira, entre os inadimplentes não há ministros nem senadores ou deputados federais, que estariam com as contribuições em dia. Entretanto, ele destacou que apenas 1 mil funcionários com cargos comissionados no governo federal estariam contribuindo regularmente. O PT pretende ampliar essa lista de contribuintes para 3 mil a 4 mil pessoas nos próximos dois a três meses.
O levantamento foi feito com base em um estudo de 35 mil atos de nomeação do governo federal nos últimos quatro anos.
Ferreira explicou que a lista dos inadimplentes foi encaminhada aos diretórios estaduais para restringir os direitos desses filiados de participar das decisões do partido.
A Executiva Nacional do partido vai discutir uma proposta de renegociação do débito. Para aderir ao programa, no entanto, o filiado inadimplente terá que concordar em assinar um termo de adesão ao sistema de débito automático em conta para o desconto das próximas contribuições.
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