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23/04/2007 - 12h59

Em Minas, Dilma defende ampliação do diálogo com a oposição

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da Folha Online

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu hoje em Minas Gerais a ampliação do diálogo entre o governo e a oposição. Segundo ela, esse aprofundamento do diálogo entre os dois lados pode facilitar a aprovação de projetos importantes para o país, como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

"Sem dúvida nenhuma, é importante que essa relação, que é uma relação republicana, que é exigida do governo federal e dos governos estaduais, seja aprofundada até para o PAC poder ter sucesso", disse ela hoje após encontro com o governador Aécio Neves (PSDB).

"Então, não só porque cria um ambiente mais harmônico no país, uma relação mais civilizada entre oposição e governo, mas também porque cria um ambiente mais efetivo, com maior eficiência de investimento, uma capacidade maior de realização de projetos para o conjunto da população, essa relação absolutamente republicana entre governantes de diferentes partidos, mas que têm a missão pública de gerir em níveis diferentes o país."

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também defendeu a ampliação desse canal de diálogo no programa semanal de rádio "Café com o Presidente". "Por que nós temos que conversar com a oposição? Primeiro, porque eu acho que nós precisamos dar exemplos de uma pátria civilizada, em que o presidente da República tem que ser uma espécie de magistrado e ele não pode ficar apenas governando com os seus, sem lembrar que é sempre importante a gente ouvir aqueles que pensam diferentemente de nós."

Segundo Lula, o fato de não estar preocupado com as eleições de 2010 lhe dá mais liberdade para conversar com todos os setores da sociedade. "Eu tenho apenas que deixar o Brasil em 2010 infinitamente melhor do que o Brasil que eu recebi. Isso é que me dá liberdade de procurar todos os setores da sociedade para conversar. E vou conversar muito mais daqui para a frente."

Na semana passada, Lula se reuniu com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE). Antes, havia se encontrado com o senador Antonio Carlos Magalhães (DEM, ex-PFL-BA).

"Quando eu converso com o Tasso, converso com o senador Antônio Carlos Magalhães, eu converso com eles sabendo que eles são oposição, sabendo o que eles pensam, sabendo qual é a definição do partido deles, que pode ter candidato em 2010. Mas eu não tenho que pensar em eleição em 2010."

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