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23/04/2007
-
14h31
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse hoje que "tecnicamente" concorda com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que mandou soltar neste fim de semana quatro dos 25 presos pela Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal, sob o argumento que eles têm foro privilegiado.
Para o ministro, a liberação dos presos e o desmembramento do processo não causará prejuízos às investigações.
"Acato inteiramente a decisão da Justiça. A Justiça entendeu que não haveria prejuízos para o andamento do processo e fez a sua liberação. Do ponto de vista rigorosamente técnico, não há nenhum erro nas decisões que foram tomadas até agora", afirmou.
Por ordem do STF, a PF liberou os desembargadores Ernesto da Luz Pinto Dória, José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, além do procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Perguntado se o Supremo tomou uma medida corporativista ao liberar apenas os magistrados, o ministro afirmou que essa questão "não está relacionada as suas funções".
Ainda estão presas 21 pessoas acusadas pela PF de participarem de uma organização criminosa que comprava sentenças judiciais para favorecer donos de casas de bingo e bicheiros. A quadrilha foi descoberta pela Operação Hurricane.
O ministro também saiu em defesa do STF, que foi criticado pelos advogados dos presos pela Hurricane pela demora na liberação do inquérito. "Não há reparo com relação aos procedimentos que o Supremo vem adotando."
Assessor
Tarso afirmou ainda que não irá afastar Zaquel Teixeira, seu assessor especial no ministério, citado nas conversas telefônicas interceptadas pela PF. Ele teria procurado pessoas da quadrilha para pedir apoio à sua campanha para deputado federal.
"Houve citação de marginais do nome dele. Já falei com a PF e não há investigação, indício ou preocupação quanto a isso. Não há o que corrigir quanto a ele no ministério", afirmou o ministro.
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Tarso Genro diz que concorda com liberação de presos pela Hurricane
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da Folha Online, em Brasília
O ministro Tarso Genro (Justiça) disse hoje que "tecnicamente" concorda com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que mandou soltar neste fim de semana quatro dos 25 presos pela Operação Hurricane (furacão), da Polícia Federal, sob o argumento que eles têm foro privilegiado.
Para o ministro, a liberação dos presos e o desmembramento do processo não causará prejuízos às investigações.
"Acato inteiramente a decisão da Justiça. A Justiça entendeu que não haveria prejuízos para o andamento do processo e fez a sua liberação. Do ponto de vista rigorosamente técnico, não há nenhum erro nas decisões que foram tomadas até agora", afirmou.
Por ordem do STF, a PF liberou os desembargadores Ernesto da Luz Pinto Dória, José Eduardo Carreira Alvim e José Ricardo de Siqueira Regueira, além do procurador-regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Perguntado se o Supremo tomou uma medida corporativista ao liberar apenas os magistrados, o ministro afirmou que essa questão "não está relacionada as suas funções".
Ainda estão presas 21 pessoas acusadas pela PF de participarem de uma organização criminosa que comprava sentenças judiciais para favorecer donos de casas de bingo e bicheiros. A quadrilha foi descoberta pela Operação Hurricane.
O ministro também saiu em defesa do STF, que foi criticado pelos advogados dos presos pela Hurricane pela demora na liberação do inquérito. "Não há reparo com relação aos procedimentos que o Supremo vem adotando."
Assessor
Tarso afirmou ainda que não irá afastar Zaquel Teixeira, seu assessor especial no ministério, citado nas conversas telefônicas interceptadas pela PF. Ele teria procurado pessoas da quadrilha para pedir apoio à sua campanha para deputado federal.
"Houve citação de marginais do nome dele. Já falei com a PF e não há investigação, indício ou preocupação quanto a isso. Não há o que corrigir quanto a ele no ministério", afirmou o ministro.
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