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24/04/2007
-
21h54
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis comentar hoje a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que mandou arquivar a representação do PSDB e DEM (ex-PFL) contra a suposta existência de abuso de poder durante a campanha eleitoral de 2006. Ao chegar para jantar com a bancada do PT na Câmara na casa do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), Lula afirmou que não sabia do teor da decisão do TSE.
"Por não ter informação, não vou comentar", disse ele. Lula pediu para o presidente do PT, Ricardo Berzoini, se manifestar, mas o petista também não quis conversar com a imprensa.
Os ministros do TSE seguiram o voto do relator do processo do dossiegate, César Asfor Rocha, que julgou improcedente a representação por entender que não há provas que configurem a existência de crime eleitoral no episódio do dossiegate.
Rocha alega ainda que não existem indícios de que o dinheiro apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha fosse do PT nem qualquer comprovação do envolvimento do presidente Lula ou do presidente do PT, Ricardo Berzoini, com a apreensão.
"À época, era reconhecida a clara vantagem do presidente sobre o seu adversário mais próximo. Longe de beneficiá-lo, o episódio teve efeito contrário de desgastá-lo", afirma no seu voto.
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, não votou. Ele --que seria o sétimo a votar-- se manifestaria se houvesse empate no resultado.
Os advogados dos partidos de oposição informaram que vão analisar a decisão para depois definirem se vão recorrer ou não.
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Lula não comenta decisão do TSE sobre dossiegate
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não quis comentar hoje a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que mandou arquivar a representação do PSDB e DEM (ex-PFL) contra a suposta existência de abuso de poder durante a campanha eleitoral de 2006. Ao chegar para jantar com a bancada do PT na Câmara na casa do presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), Lula afirmou que não sabia do teor da decisão do TSE.
"Por não ter informação, não vou comentar", disse ele. Lula pediu para o presidente do PT, Ricardo Berzoini, se manifestar, mas o petista também não quis conversar com a imprensa.
Os ministros do TSE seguiram o voto do relator do processo do dossiegate, César Asfor Rocha, que julgou improcedente a representação por entender que não há provas que configurem a existência de crime eleitoral no episódio do dossiegate.
Rocha alega ainda que não existem indícios de que o dinheiro apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha fosse do PT nem qualquer comprovação do envolvimento do presidente Lula ou do presidente do PT, Ricardo Berzoini, com a apreensão.
"À época, era reconhecida a clara vantagem do presidente sobre o seu adversário mais próximo. Longe de beneficiá-lo, o episódio teve efeito contrário de desgastá-lo", afirma no seu voto.
O presidente do TSE, ministro Marco Aurélio Mello, não votou. Ele --que seria o sétimo a votar-- se manifestaria se houvesse empate no resultado.
Os advogados dos partidos de oposição informaram que vão analisar a decisão para depois definirem se vão recorrer ou não.
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