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25/04/2007
-
17h43
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem à noite, durante jantar com a bancada do PT na Câmara, que os deputados saiam em defesa dos petistas acusados de envolvimento em irregularidades todas as vezes em que forem atacados pela oposição.
O presidente comentou que as respostas têm que ser imediatas, pois quando sai uma denúncia primeiro todo mundo se afasta para somente depois defender o colega.
O jantar, na casa do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu 70 dos 82 deputados da bancada do PT na Câmara e entrou pela madrugada. Entre os presentes, estavam petistas envolvidos em escândalos como João Paulo Cunha (SP), José Genoino (SP), Antonio Palocci (SP), e Carlos Wilson (PE), ex-presidente da Infraero e um dos alvos da CPI do Apagão Aéreo. Lula não teria prolongado a conversa com nenhum deles.
Para petistas que participaram do encontro, o recado do presidente soou como música para o deputado Carlos Wilson --que vem sendo cobrado a dar explicações sobre a sua gestão na Infraero. "Ninguém pode ficar calado quando a oposição atacar companheiros do PT", teria recomendado o presidente.
Lula também pediu aos petistas que se exponham mais para defender o governo e o partido. Segundo a Folha Online apurou, o presidente pediu para que as provocações da oposição não fiquem sem resposta, sobretudo quando forem feitas do plenário. Para o presidente, a oposição ataca o governo porque não quer que ele dê certo. "O PT precisa responder, não pode deixar nada sem resposta", teria comentado.
O presidente também pediu apoio do partido para o projeto do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --que limita o reajuste dos servidores públicos em 1,5% mais o IPCA nos próximos dez anos.
O projeto enfrenta forte resistência na bancada petista. Segundo deputados presentes, o presidente teria comentado que se for difícil a votação, ele poderá estudar outro caminho para fazer valer sua vontade.
Cargos
Sobre o assunto de maior interesse na bancada, o preenchimento dos cargos no segundo escalão, o presidente teria feito apenas uma citação. Disse que o PT precisa entender que ele tem que negociar com os outros partidos da coalizão e que a legenda já está amadurecida para entender isso porque passou por muitas crises.
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da Folha Online, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu ontem à noite, durante jantar com a bancada do PT na Câmara, que os deputados saiam em defesa dos petistas acusados de envolvimento em irregularidades todas as vezes em que forem atacados pela oposição.
O presidente comentou que as respostas têm que ser imediatas, pois quando sai uma denúncia primeiro todo mundo se afasta para somente depois defender o colega.
O jantar, na casa do presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), reuniu 70 dos 82 deputados da bancada do PT na Câmara e entrou pela madrugada. Entre os presentes, estavam petistas envolvidos em escândalos como João Paulo Cunha (SP), José Genoino (SP), Antonio Palocci (SP), e Carlos Wilson (PE), ex-presidente da Infraero e um dos alvos da CPI do Apagão Aéreo. Lula não teria prolongado a conversa com nenhum deles.
Para petistas que participaram do encontro, o recado do presidente soou como música para o deputado Carlos Wilson --que vem sendo cobrado a dar explicações sobre a sua gestão na Infraero. "Ninguém pode ficar calado quando a oposição atacar companheiros do PT", teria recomendado o presidente.
Lula também pediu aos petistas que se exponham mais para defender o governo e o partido. Segundo a Folha Online apurou, o presidente pediu para que as provocações da oposição não fiquem sem resposta, sobretudo quando forem feitas do plenário. Para o presidente, a oposição ataca o governo porque não quer que ele dê certo. "O PT precisa responder, não pode deixar nada sem resposta", teria comentado.
O presidente também pediu apoio do partido para o projeto do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) --que limita o reajuste dos servidores públicos em 1,5% mais o IPCA nos próximos dez anos.
O projeto enfrenta forte resistência na bancada petista. Segundo deputados presentes, o presidente teria comentado que se for difícil a votação, ele poderá estudar outro caminho para fazer valer sua vontade.
Cargos
Sobre o assunto de maior interesse na bancada, o preenchimento dos cargos no segundo escalão, o presidente teria feito apenas uma citação. Disse que o PT precisa entender que ele tem que negociar com os outros partidos da coalizão e que a legenda já está amadurecida para entender isso porque passou por muitas crises.
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