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27/04/2007
-
18h06
da Folha Online
O advogado Virgílio Medina retornou para o Rio de Janeiro depois de ter sido notificado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) pelo crime de co-responsabilidade em corrupção na denúncia por envolvimento com a máfia especializada na venda de sentenças para beneficiar a máfia do jogo. Irmão do ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, Virgílio foi transferido ontem de manhã de Brasília para o Rio, onde deve depor na 6ª Vara Criminal Federal do Rio na próxima semana.
Ontem à noite ele voltou para Brasília, onde foi notificado hoje pelo STF pelo co-responsabilidade em corrupção. Ele foi preso no dia 13 com mais 24 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia do jogo.
Segundo o Ministério Público Federal e a PF, Paulo Medina pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão Virgílio uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF).
Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ).
O advogado de Virgílio, Renato Tonini, informou que agora seu cliente está sendo processado em dois tribunais diferentes.
Antes de notificar Medina, Peluso havia desmembrado o inquérito em dois. Manteve no STF a denúncia contra os acusados com foro privilegiado e remeteu para a 6ª Vara Federal Criminal do Rio a parte que atinge os demais. Ele ainda mandou soltar os quatro acusados que têm foro privilegiado: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Com isso, tiveram a prisão preventiva decretada os 21 detidos inicialmente além de outros três que se somaram à denúncia depois. Desses três, dois se entregaram (Nagib Teixeira Sauid e João Oliveira de Farias) e um está foragido (Marcelo Kalil).
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Ontem à noite ele voltou para Brasília, onde foi notificado hoje pelo STF pelo co-responsabilidade em corrupção. Ele foi preso no dia 13 com mais 24 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia do jogo.
Segundo o Ministério Público Federal e a PF, Paulo Medina pode ter negociado por R$ 1 milhão, por meio de seu irmão Virgílio uma liminar concedida por ele em 2006 (e depois cassada pelo STF).
Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ).
O advogado de Virgílio, Renato Tonini, informou que agora seu cliente está sendo processado em dois tribunais diferentes.
Antes de notificar Medina, Peluso havia desmembrado o inquérito em dois. Manteve no STF a denúncia contra os acusados com foro privilegiado e remeteu para a 6ª Vara Federal Criminal do Rio a parte que atinge os demais. Ele ainda mandou soltar os quatro acusados que têm foro privilegiado: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.
Com isso, tiveram a prisão preventiva decretada os 21 detidos inicialmente além de outros três que se somaram à denúncia depois. Desses três, dois se entregaram (Nagib Teixeira Sauid e João Oliveira de Farias) e um está foragido (Marcelo Kalil).
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