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30/04/2007
-
11h54
da Folha Online
A Polícia Civil de São Paulo retoma nesta segunda-feira a operação para apreender máquinas de caça-níqueis em todo o Estado em cumprimento à decisão do Juiz Edson Brandão, da 5 ª Vara Criminal da capital. Na quinta-feira, Brandão concedeu liminar que considera os equipamentos como "jogos de azar".
A decisão judicial autoriza as oito delegacias seccionais da capital paulista a lacrar todas as máquinas de caça-níqueis que forem encontradas no Estado, sem necessidade de avaliação pericial.
De acordo com balanço parcial divulgado sábado pela Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), já foram lacradas 3.000 máquinas desde o início do mês, quando começou a operação em São Paulo. Desse total, 894 apenas foram apreendidas na sexta-feira. Também foram fechadas duas fábricas responsáveis pela locação de 10 mil máquinas.
Segundo estimativa do diretor do Departamento de Polícia Judiciária da cidade de São Paulo, Aldo Galiano, existem 300 mil máquinas de caça-níqueis no Estado --180 mil na capital.
A polícia investiga crimes de lavagem de dinheiro, sonegação e contrabando, entre outros. "Para nós interessa para onde vai essa fortuna e a quem serve. Está ligada ao crime organizado? É lavagem de dinheiro de drogas?", afirmou Galiano em nota.
Os policiais do Decap também participam da operação da Prefeitura de São Paulo para fechamento de bingos. Segundo Galiano, dos 170 bingos da capital, já foram fechados 111 e a documentação de todos está sendo analisada.
A atuação do Decap ocorre em sintonia com a Operação Hurricane (furacão), que investiga advogados, empresários e magistrados suspeitos de vender sentenças judiciais que beneficiam o funcionamento das casas de jogos.
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Justiça manda lacrar caça-níqueis de SP; 3.000 foram apreendidos
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A Polícia Civil de São Paulo retoma nesta segunda-feira a operação para apreender máquinas de caça-níqueis em todo o Estado em cumprimento à decisão do Juiz Edson Brandão, da 5 ª Vara Criminal da capital. Na quinta-feira, Brandão concedeu liminar que considera os equipamentos como "jogos de azar".
A decisão judicial autoriza as oito delegacias seccionais da capital paulista a lacrar todas as máquinas de caça-níqueis que forem encontradas no Estado, sem necessidade de avaliação pericial.
De acordo com balanço parcial divulgado sábado pela Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), já foram lacradas 3.000 máquinas desde o início do mês, quando começou a operação em São Paulo. Desse total, 894 apenas foram apreendidas na sexta-feira. Também foram fechadas duas fábricas responsáveis pela locação de 10 mil máquinas.
Segundo estimativa do diretor do Departamento de Polícia Judiciária da cidade de São Paulo, Aldo Galiano, existem 300 mil máquinas de caça-níqueis no Estado --180 mil na capital.
A polícia investiga crimes de lavagem de dinheiro, sonegação e contrabando, entre outros. "Para nós interessa para onde vai essa fortuna e a quem serve. Está ligada ao crime organizado? É lavagem de dinheiro de drogas?", afirmou Galiano em nota.
Os policiais do Decap também participam da operação da Prefeitura de São Paulo para fechamento de bingos. Segundo Galiano, dos 170 bingos da capital, já foram fechados 111 e a documentação de todos está sendo analisada.
A atuação do Decap ocorre em sintonia com a Operação Hurricane (furacão), que investiga advogados, empresários e magistrados suspeitos de vender sentenças judiciais que beneficiam o funcionamento das casas de jogos.
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