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01/05/2007 - 06h15

Veja algumas frases de Octavio Frias de Oliveira

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da Folha de S.Paulo

"É muito bom para o empresário produzir coisas palpáveis, como leite, carne, frango. Jornal não é uma coisa palpável
OCTAVIO FRIAS DE OLIVEIRA
em seu perfil, "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira", lançado em 2006

"Aquilo era sacanagem dos paulistas da UDN [União Democrática Nacional]. Sempre achei isso. Por que nenhum filho de gente importante estava lá? Só estavam o povinho ou os ingênuos como eu. Foi uma das sacanagens mais bem armadas que já vi. No entanto, as pessoas achavam que estavam defendendo São Paulo. (...) Felizmente, não tive nenhum amigo que morreu
sobre a Revolução de 1932

"Um belo dia, eu me vi sem emprego, sem dinheiro e sem mulher. Eu tive um trauma da maior violência. Eu me lembrava da história do Jó, da Bíblia, que de repente perde tudo
sobre o período após a morte de sua primeira mulher em um acidente de carro, em 1955

"Na primeira semana que eu passei lá, eu só queria saber para quem eu ia empurrar a Folha. Porque me arrependi, e como. É verdade que logo no primeiro mês deu lucro operacional, mas tinha um passivo grande. Eu e o Carlos Caldeira pensamos: "Que besteira nós fizemos"
sobre a compra da Folha, em 1962

"As pessoas queriam que o jornal publicasse uma coisa e eu não deixava. Sabia que não era verdade. As maiores pressões vinham da área política

"Orgulho é um outro sentimento que eu não consigo ter. Eu acho que o sucesso que eu possa ter, aquilo que vulgarmente se chama sucesso, é um produto das minhas glândulas, sei lá, eu não tenho mérito nenhum. Se eu tenho tenacidade, é porque a minha conformação biológica me permite isso. Então, não vejo motivo para orgulho

"Não compraria [a Folha] de novo, porque não teria dinheiro para pagar o que ela vale hoje

"Não me arrependo de nenhuma decisão que eu tomei. Faria tudo igualzinho
em seu perfil, "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira"

"A idade nos concede uma série de direitos. Deveria conceder também o direito de evitar uma cerimônia como esta. Não me considero merecedor desta homenagem. Mas aqui estou, atendendo à insistência de meus filhos e à gentileza de tantos amigos aqui presentes

"Tive algum êxito como empresário. Consegui dar minha modesta contribuição no grande trabalho coletivo de criar riquezas, gerar empregos, fortalecer empresas e lançar novos produtos. Atribuo esse êxito ao trabalho perseverante e a alguma sorte
em discurso, em 3.mai.2006

Sou um otimista sem ilusões. Vejo com interesse as mudanças que continuam a ocorrer nas comunicações e no mundo como um todo. Acho que nosso país ainda enfrenta problemas tremendos, mas é hoje melhor do que era quando comecei minha vida profissional
em discurso, em 3.mai.2006

"A independência não é fácil. As tentações são muito grandes e ocorrem todos os dias. Mas não há preço que a pague. E está aí um dos sucessos da Folha de S.Paulo"

"Um ex-presidente da República, meu amigo, dizia a outros amigos que, com o Frias, não adiantava pedir porque ele não atendia mesmo"

"Trabalho por gosto, por hábito, porque não sei ficar ocioso"

"Vocês sabem que, na época do cinema mudo, havia músicos que tocavam violino nas sessões. Um belo dia, vou ao cinema e me deparo com músicos na porta, em greve. Tinham inventado o cinema falado. Pensei: "Essa greve não tem futuro nenhum...". A imagem dessa cena se fixou na minha mente, como exemplo da força da inovação técnica. Tornou mais clara minha convicção de que é tão inútil se opor à novidade proveitosa como é estimulante se associar a ela"
em evento, em 27.out.2005

"O que interessa ao governo é a mídia de joelhos. Não uma mídia morta. Uma mídia independente não interessa a governo nenhum"

"Eu sempre me mantive afastado do poder. Para ser independente, você tem que estar um pouco distante, porque senão entra numa situação moral difícil"

"Tenho um fanatismo pela independência da Folha"

"Aqui é sagrado. Sagrado! Tem um Muro de Berlim. Intransponível. A publicidade não interfere no jornal de jeito nenhum"
sobre a separação entre o departamento comercial e a Redação, em entrevista publicada em 21.out.2003

"Nunca vi a mídia tão endividada como hoje. Mas acho que é fruto da situação geral, que não é fácil. Não só nacional como mundial"
na mesma entrevista

"Ainda não praticamos no Brasil o jornalismo de meus sonhos. Mas a situação evoluiu muito favoravelmente ao longo destas décadas. (...) Ainda temos problemas imensos a enfrentar. Vivemos num país que continua sendo pobre e no qual uma parcela expressiva da população não tem meios de viver dignamente e de desenvolver seus potenciais criativos. Mas, para quem viu as crises a que assisti, o saldo não poderia deixar de ser um otimismo moderado"
em discurso, em 25.fev.2002

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  • Leia introdução de "A Trajetória de Octavio Frias de Oliveira"

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  • Veja a trajetória de Octavio Frias de Oliveira (em flash)
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