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02/05/2007
-
18h30
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Sem chegar a um consenso sobre os nomes que irá indicar para compor a CPI do Apagão Aéreo na Câmara, o PT vai submeter os nomes que disputam as vagas no partido ao Palácio do Planalto. O líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), vai se reunir nesta quarta-feira com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) para discutir as indicações à CPI.
O PT tem direito a quatro vagas de titulares e quatro suplentes na comissão, mas 14 deputados da bancada disputam a indicação. Sérgio se reuniu com parte da bancada esta tarde, mas não conseguiu fechar um acordo sobre as indicações. O líder foi escolhido para decidir sozinho, com o aval do Planalto, quem serão os petistas que vão integrar a CPI do Apagão.
"Delegaram a mim o direito de fazer a escolha dos membros da CPI. Isso leva a uma reflexão maior e a consultas mais ampliadas", disse Sérgio.
A escolha dos petistas é considerada estratégica pelo governo já que, ao lado do PMDB, o partido terá ampla representação na CPI. A relatoria da comissão ficará com os petistas enquanto o PMDB controlará a presidência da comissão.
Apesar da maioria governista, Sérgio negou que a CPI será 'chapa branca' em favor do Executivo. "Eles [os deputados] serão orientados a buscar a verdade dos fatos. O que não pode é a CPI pagar o mico que a CPI dos Bingos cometeu. Ninguém que está preso foi sequer citado no relatório final da comissão ou foi lá [na Justiça] depor".
Indicações
PT e PMDB ainda não indicaram os seus membros da CPI. Os cotados do PT para integrar a comissão são os deputados Edson Santos (RJ), Marco Maia (RS), Pepê Vargas (RS), André Vargas (PR), Iriny Lopes (ES), Carlos Zarattini (SP), Cândido Vacarezza (SP) e Eduardo Valverde (RO). O nome de Marco Maia é o mais forte para a relatoria da CPI, enquanto o peemedebista Marcelo Castro (PI) deve ficar com a presidência da comissão.
A Folha Online apurou que Vacarezza chegou a ser cotado para ficar com a relatoria, mas líderes petistas desistiram da sua indicação diante da ligação do parlamentar com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O PT quer evitar especulações sobre a influência de Chinaglia na CPI.
Sem adiantar nomes, Sérgio disse que as indicações estarão consolidadas até amanhã, às 15 horas, quando a CPI será instalada.
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da Folha Online, em Brasília
Sem chegar a um consenso sobre os nomes que irá indicar para compor a CPI do Apagão Aéreo na Câmara, o PT vai submeter os nomes que disputam as vagas no partido ao Palácio do Planalto. O líder do PT na Câmara, deputado Luiz Sérgio (RJ), vai se reunir nesta quarta-feira com o ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) para discutir as indicações à CPI.
O PT tem direito a quatro vagas de titulares e quatro suplentes na comissão, mas 14 deputados da bancada disputam a indicação. Sérgio se reuniu com parte da bancada esta tarde, mas não conseguiu fechar um acordo sobre as indicações. O líder foi escolhido para decidir sozinho, com o aval do Planalto, quem serão os petistas que vão integrar a CPI do Apagão.
"Delegaram a mim o direito de fazer a escolha dos membros da CPI. Isso leva a uma reflexão maior e a consultas mais ampliadas", disse Sérgio.
A escolha dos petistas é considerada estratégica pelo governo já que, ao lado do PMDB, o partido terá ampla representação na CPI. A relatoria da comissão ficará com os petistas enquanto o PMDB controlará a presidência da comissão.
Apesar da maioria governista, Sérgio negou que a CPI será 'chapa branca' em favor do Executivo. "Eles [os deputados] serão orientados a buscar a verdade dos fatos. O que não pode é a CPI pagar o mico que a CPI dos Bingos cometeu. Ninguém que está preso foi sequer citado no relatório final da comissão ou foi lá [na Justiça] depor".
Indicações
PT e PMDB ainda não indicaram os seus membros da CPI. Os cotados do PT para integrar a comissão são os deputados Edson Santos (RJ), Marco Maia (RS), Pepê Vargas (RS), André Vargas (PR), Iriny Lopes (ES), Carlos Zarattini (SP), Cândido Vacarezza (SP) e Eduardo Valverde (RO). O nome de Marco Maia é o mais forte para a relatoria da CPI, enquanto o peemedebista Marcelo Castro (PI) deve ficar com a presidência da comissão.
A Folha Online apurou que Vacarezza chegou a ser cotado para ficar com a relatoria, mas líderes petistas desistiram da sua indicação diante da ligação do parlamentar com o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP). O PT quer evitar especulações sobre a influência de Chinaglia na CPI.
Sem adiantar nomes, Sérgio disse que as indicações estarão consolidadas até amanhã, às 15 horas, quando a CPI será instalada.
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