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04/05/2007 - 18h58

STF prorroga prazo de defesa de Medina no inquérito da máfia dos jogos

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ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O STF (Supremo Tribunal Federal) vai prorrogar o prazo para que os presos pela Operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal) apresentem suas defesas. O prazo venceria na segunda-feira. A Folha Online apurou que o ministro-relator Cezar Peluso atendeu ao apelo dos advogados para estender o período de defesa.

A informação sobre o adiamento não é confirmada oficialmente pelo STF uma vez que os processos tramitam em segredo de Justiça.

Os advogados alegam que ainda não receberam parte dos documentos que compõem o inquérito, o que dificulta a defesa de seus clientes.

Entre os investigados, está o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Paulo Medina, acusado de vender sentenças que beneficiavam empresários de jogos. O ministro foi afastado do STJ nesta quinta-feira. O tribunal fixou o prazo de 15 dias para Medina apresentar defesa.

Segundo o advogado do ministro, Antonio Carlos de Almeida Castro, o prazo não começou a ser contado porque Medina ainda não foi notificado da decisão do STJ --o que só deve ocorrer depois do STF encaminhar o inquérito para o tribunal.

A Operação Hurricane desarticulou uma organização criminosa da qual participaram desembargadores, magistrados, advogados, empresários e bicheiros acusados de atuar na compra de sentenças para permitir o funcionamento de casas de bingos e máquinas caça-níqueis.

Deflagrada no dia 13 de abril, a operação prendeu 25 pessoas, entre magistrados, advogados, empresários e bicheiros. Os acusados com foro privilegiado foram soltos: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira. Os demais continuam presos.

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