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07/05/2007 - 17h06

Acusados de ligação com máfia do jogo voltam a recorrer ao STJ

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da Folha Online

Quatro acusados de envolvimento com a quadrilha que atuava na compra de sentenças para beneficiar a máfia do jogo voltaram a protocolar pedidos de habeas corpus no STJ (Superior Tribunal de Justiça). A ministra Laurita Vaz, da Quinta Turma do STJ, já havia negado os primeiros pedidos feitos por eles.

Mas a defesa de Aniz Abrahão David, o Anísio, Laurentino Freire, Licínio Soares Bastos e de José Luiz da Costa Rebelo voltou a ingressar com novos pedidos no STJ. Desta vez, entretanto, a ministra decretou sigilo para os pedidos feitos pelos acusados.

Antes de recorreram ao STJ, eles haviam tentado derrubar o pedido de prisão preventiva que há contra os acusados no TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região. Mas o TRF negou os pedidos.

Todos foram presos na operação Hurricane (furacão) da Polícia Federal, que atingiu magistrados, bicheiros, policiais, empresários, advogados e organizadores do Carnaval do Rio. Eles são acusados de praticar os crimes de tráfico de influência, corrupção passiva e ativa, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

Dos 25 presos inicialmente, quatro (com foro privilegiado) foram soltos: ex-vice-presidente do TRF (Tribunal Regional Federal) da 2ª Região, desembargador federal José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador federal José Ricardo de Siqueira Regueira, também do TRF da 2ª Região; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 15ª Região, e o procurador regional da República do Rio João Sérgio Leal Pereira.

Os 21 restantes tiveram a prisão preventiva decretada. Mais tarde, a Justiça decretou a prisão de mais três, elevando para 24 o número de denunciados no inquérito que tramita na 6ª Vara Criminal do Rio. Os quatro acusados com foro privilegiado terão de apresentar defesa ao STF (Supremo Tribunal Federal).

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